Hoje na Economia 12/11/2013

Hoje na Economia 12/11/2013

Edição 912

12/11/2013

Os indicadores econômicos divulgados nos EUA na semana passada continuam dando a tônica nos mercados, ao insuflar apostas de que o banco central americano, o Fed, irá começar a reduzir o ritmo de compras de ativos mais cedo do que se imaginava. Após o feriado, as Treasuries se ajustaram ás expectativas do mercado, elevando o juro do título de 10 anos para 2,776% ao ano, o nível mais alto das últimas oito semanas. Em tese, se aposta que o Fed irá iniciar, em breve, a diminuição de seu programa de estímulos. Mas ao se observar a movimentação moderada do mercado de moedas, no entanto, não há indícios de que os investidores estão colocando todas as suas fichas nesse cenário. Com um volume modesto de negociações, o dólar ganha força frente às principais moedas, com o dólar index registrando alta de 0,36%, nesta manhã. A moeda japonesa é negociada a 99,73 ienes, contra 99,20 ienes de ontem à tarde. O euro recua para US$ 1,3374, contra 1,3408 do final do pregão de ontem.

No mercado de ações, os futuros do S&P e D&J registram discretas oscilações: -0,16% e -0,08%, respectivamente. Na Europa, o índice de ações regional STOXX600 opera em queda (-0,37%), com destaque para Londres (-0,39%), Paris (-0,17%) e Frankfurt (-0,09%).

Há claramente uma postura de cautela permeando as decisões dos investidores no dia de hoje. Antes de assumir posições mais firmes, preferem aguardar a sabatina de Janet Yellen na próxima quinta-feira no Senado, na expectativa de que ela possa fornecer as diretrizes que guiarão os passos da política monetária americana, em futuro próximo.

Na Ásia, as bolsas locais fecharam em alta, não só de olho no que acontece nos EUA, mas também no aguardo do final da 3ª Plenária do Partido Comunista da China, quando se espera sejam anunciadas medidas que nortearão a economia chinesa nos próximos anos. O índice MSCI Asia Pacific subiu 0,6% no pregão de hoje, refletindo fundamentalmente a bolsa japonesa, onde o Nikkei encerrou o dia com ganho 2,23%. Na China, o índice Composto de Xangai apurou ganho de 0,82%, enquanto em Hong Kong, bolsa local registrou queda de 0,73%.

No mercado de petróleo, o produto WTI é cotado a US$ 94,47/barril, com queda de 0,71% no momento. Maioria das commodities também opera em baixa, com destaque para metais (-0,38%); metais preciosos (-0,33%), enquanto agrícolas sobem 0,27%.

As incertezas que cercam o início do "tapering" pelo Fed devem assegurar um desempenho moderado para a Bovespa, sem um direcional claro, conforme o comportamento das principais bolsas internacionais, nesta manhã. No mercado de câmbio, uma menor oferta no primeiro leilão de rolagem dos vencimentos de Swap (para o dia 2 de dezembro) deve manter o valor do dólar pressionado. A curva de juros futuros, acompanhando a alta dos juros longos americanos e a maior pressão sobre o dólar no mercado doméstico, deve continuar mostrando tendência de alta, principalmente nos vencimentos mais longos.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
www.sulamericainvestimentos.com.br

Topo