Hoje na Economia 12/11/2014

Hoje na Economia 12/11/2014

Edição 1156

12/11/2014

Os mercados internacionais parecem preferir o vermelho ao invés de buscar o azul no dia de hoje, em meio a ausência de notícias e dados econômicos relevantes, o que deixa os ativos oscilando entre margens estreitas sem viés único.

Na Europa, mercados de ações operam no vermelho. O índice STOXX600 registra queda de 0,62%, no momento, enquanto Londres perde 0,43%, Paris recua 0,71% e Frankfurt cai 1,10%. O euro troca de mãos a US$ 1,2459 contra US$ 1,2476 no fim da tarde de ontem em Nova York. Em meio a especulações sobre novas medidas de estímulo monetário para impulsionar a economia, investidores aguardam a divulgação da produção industrial da região do euro, referente a setembro, que deve ter avançado 0,7% em relação ao mês anterior (-1,8% MoM).

Nos Estados Unidos, os futuros dos índices de ações S&P e D&J também operam com perdas nesta manhã, registrando recuos de 0,27% e 0,24%, respectivamente. O índice Bloomberg Dollar Spot, que acompanha o dólar contra 10 moedas de economias avançadas e emergentes, flutua entre altos e baixos, nesta manhã, mas encontra-se menos de 1% abaixo no nível mais elevado atingido pelo índice na semana passada. A Treasury de 10 anos permanece remunerando a taxa de 2,33% ao ano.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com alta de 0,2%. Destaque para a bolsa japonesa, onde o índice Nikkei apurou ganho de 0,43%, apesar de a moeda americana perder força ante ao iene. O dólar é negociado a 115,32 ienes, no momento, contra 115,76 ienes de ontem à tarde. Na China, enquanto os investidores aguardam o início do "link" que unirá as operações das bolsas de Xangai e Hong Kong, na próxima semana, mercados sustentam o bom desempenho dos últimos dias. O índice Composto de Xangai encerrou a sessão de hoje com valorização de 1,0%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong ganhou 0,55%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ US$ 77,29/barril, com queda de 0,83% no momento. Demais commodities oscilam entre altos e baixos, com destaque para metais (+0,05%); agrícolas (+0,71%) e metais preciosos (+0,03%).

No mercado doméstico deve imperar o mau humor, diante da possibilidade de a política fiscal no segundo mandato repetir a fraca performance deste ano. O projeto de lei, enviado ontem ao Congresso, que altera a LDO, permitindo que eventual déficit nas contas públicas não seja considerado descumprimento da meta de superávit primário, deverá ser visto como mais uma ameaça aos fundamentos da economia brasileira, enviando sinal negativo para as agências de rating. Mercado de ações, câmbio e juros futuros devem reagir negativamente a essa tentativa de escamotear o esforço fiscal, que em última instância manterá a economia brasileira presa na armadilha de baixo crescimento e altas taxas de inflação.

Topo