Hoje na Economia 13/01/2014

Hoje na Economia 13/01/2014

Edição 948

13/01/2014

Manhã abre com recuo dos juros das treasuries – Tbond 10 anos paga 2,86% ao ano – e enfraquecimento global do dólar americano, com investidores ainda digerindo os números surpreendentemente fracos do emprego norte-americano divulgados na sexta-feira. Isso amplia a relevância dos indicadores de atividade que serão divulgados nos EUA nos próximos dias. Uma sequência de dados adversos pode sepultar de vez a ideia de aceleração do "tapering", bem como uma queda abrupta na liquidez global.

Os índices futuros das principais bolsas americanas operam em queda, com S&P mostrando variação de -0,28%, enquanto o D&J recuando 0,24%.

Tendência oposta é observada, no momento, no mercado europeu, onde o índice pan-europeu de ações STOXX600 registra ganho de 0,15%. Demais praças também operam em alta: Londres +0,10%; Paris +0,08% e Frankfurt +0,18%. O euro, após ter atingido US$ 1,3680 na abertura da sessão europeia, é negociado a US$ 1,3667 no momento, contra US$ 1,3669 no final de sexta-feira.

Na Ásia, boa parte fechou o dia em alta. O índice MACI Asia Pacific encerrou o pregão com valorização de 0,6%, excluindo o Japão, onde os mercados permaneceram fechados por conta de feriado. Na China, o índice Xangai Composto registrou perda de 0,19%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong apurou ganho de 0,19%. O dólar é cotado a 103,38 ienes contra 104,11 ienes de sexta-feira à tarde.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 92,38/barril, com queda de 0,37%, nesta manhã. Commodities operam em alta, com o índice total registrando valorização de 0,11%, metais subindo 0,31% e agrícolas +0,05%.

Mercados de ações se beneficiam ante a consolidação do cenário de moderação da retirada dos estímulos monetários nos EUA, afastando o fantasma de eventual queda abrupta na liquidez global. Esse quadro de maior apetite ao risco deve beneficiar a Bovespa, que poderá voltar a ser negociada acima dos 50 mil pontos. No mercado de câmbio, a acomodação global do dólar no dia de hoje pode contribuir para que o real fique oscilando ao redor de R$ 2,35/US$. No mercado de juros, ainda que não haja um consenso formado, cresceram apostas de que o Copom volte a elevar a Selic em 50 pontos base (ao invés de 25 pontos), após a surpresa negativa com o IPCA de dezembro.

Superintendência de Economia
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