Hoje na Economia 13/01/2015

Hoje na Economia 13/01/2015

Edição 1195

13/01/2015

Mercados de ações internacionais não mostram um direcional claro nesta manhã, enquanto o petróleo prossegue em queda, derrubando moedas de importantes produtores, ao mesmo tempo em que os juros longos das economias avançadas permanecem em declínio.

Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas registram ligeiras altas: S&P +0,17% e D&J +0,14%. O dólar mantém trajetória de alta frente às principais moedas (dólar índex: +0,18%), enquanto o yield pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 1,871% ao ano.

Na Europa, o índice STOXX600 registra alta de 0,32%, no momento, apesar da queda observada nos papeis de empresas relacionadas ao petróleo. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,30%, enquanto o CAC40 de Paris mostra-se estável e a bolsa de Frankfurt ganha 0,17%. O euro é negociado a US$ 1,1805, em baixa ante o valor de US$ 1,1837 de ontem à tarde.

Na Ásia, o índice regional MSCI Asia Pacific fechou estável, influenciado pela queda nos preços do petróleo e o fraco desempenho das bolsas americanos no dia de ontem. Em Tókio, pesou também o enfraquecimento do dólar frente ao iene no início da sessão. O índice Nikkei fechou em queda de 0,64%, após a perda acumulada de 1,5% na semana passada. No momento, a moeda americana é negociada a 118,54 ienes, contra 117,82 ienes observados no início do pregão. Na China, os resultados da balança comercial de dezembro surpreenderam positivamente. As exportações subiram 9,7% A/A (consenso 6,0% e 4,7% em novembro) enquanto as importações recuaram 2,4% A/A (consenso -6,2% e -6,7% em novembro), refletindo a maior demanda por matérias primas, principalmente minério de ferro. A bolsa de Xangai fechou com alta de 0,19%, enquanto a bolsa de Hong Kong subiu 0,79%.

No mercado de petróleo, as notícias de que os estoques americanos do produto têm aumentado nas últimas semanas ajudam a empurrar o preço do barril para baixo. O produto tipo WTI é negociado a US$ 44,40/barril, com queda de 3,62%, no momento.

No mercado doméstico, os resultados das importações chinesas, principalmente de minério de ferro, podem influenciar positivamente a Bovespa, via Vale. Deve pesar, também, a reunião do conselho administrativo da Petrobrás, que deverá decidir sobre o balanço do 3º trimestre. O dólar deve abrir em alta frente ao real, seguindo a tendência observada no exterior nesta manhã. Os juros futuros devem ser influenciados (negativamente) pela solução dada pelo governo para cobrir o rombo das distribuidoras de energia elétrica, que contrariou a intenção do ministro Levy de evitar saídas via crédito público subsidiado.

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