Hoje na Economia – 13/01/2023

Hoje na Economia – 13/01/2023

Economia Internacional

Nos EUA, a inflação ao consumidor registrou queda de 0,1% M/M em dezembro, em linha com o esperado pelo consenso de mercado e levemente acima do esperado pela SulAmérica Investimentos (-0,2% M/M), fechando o ano de 2022 com alta acumulada de 6,5%. O núcleo avançou 0,3% M/M no mês, também em linha com o mercado e acima da nossa expectativa (0,2% M/M), consistente com alta de 5,7% na comparação interanual. A sucessão de dados de inflação mais comportados na margem, com o núcleo de serviços em desaceleração, elevou a expectativa dos mercados de redução do ritmo de altas de juros nas próximas reuniões do FOMC, leitura que foi corroborada pelos discursos de membros do Fed ontem.

Na Zona do Euro, houve surpresa positiva com a produção industrial de novembro, que subiu 1,0% M/M ante expectativa de avanço de 0,5% M/M. Na Alemanha, o PIB de 2022 registrou expansão de 1,9%, ligeiramente acima do esperado pela mediana das projeções (1,8%), indicando resiliência da atividade no ano diante do quadro energético desfavorável e da elevação dos preços de energia.

Na China, o saldo da balança comercial de dezembro mostrou superávit superior ao esperado (US$ 78 bilhões contra US$ 76,9 bilhões), refletindo quedas menos intensas das exportações (-9,9% A/A) e das importações (-7,5% A/A) em relação às expectativas do mercado.

Hoje a agenda internacional tem como destaque a divulgação de dados nos EUA. Sairão os preços de importação em dezembro e a pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, na leitura prévia de janeiro. Kashkari e Harker, do Fed, devem falar.

Economia Nacional

No âmbito local, a atenção dos mercados ficou voltada para o pacote de medidas fiscais anunciadas ontem pelo Ministério da Fazenda, que visa elevar o resultado primário deste ano. No todo, o anúncio veio em linha com o esperado previamente pelo mercado. O pacote abarcou, em maior parte, medidas pelo lado da receita, com foco no aumento da arrecadação. No entanto, ainda há desconfiança em relação à geração de ganhos fiscais estruturais.

Em termos da agenda de dados, foi divulgado o IBC-Br de novembro, que surpreendeu para baixo a mediana de mercado (-0,55% M/M contra -0,3% M/M). Na comparação interanual, a expansão desacelerou para 1,65%, em função de revisões baixistas na série do ano.

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