Hoje na Economia 13/02/2019

Hoje na Economia 13/02/2019

Edição 2193

13/02/2019

O ambiente permanece propício aos negócios de risco, motivado pelos progressos nas conversações comerciais entre EUA e China, bem como pela possibilidade de o governo americano evitar uma nova paralisação parcial de suas atividades (shutdown). Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, admitiu que poderá concordar com adiamento do novo aumento de tarifa sobre produtos chineses, previsto para 2 de março, se as partes se aproximarem de um acordo comercial antes disso. Quanto ao acordo feito com a oposição democrata em torno do orçamento público, declarou-se insatisfeito, mas que deverá aceitá-lo, afastando o risco de novo shutdown.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira. O índice MSCI Asia Pacific subiu 0,70%, no pregão de hoje. Na China, o índice Xangai Composto teve alta de 1,84%, atingindo o maior nível desde 10 de outubro. Em Tóquio, o japonês Nikkei subiu 1,34%, seu melhor fechamento em oito semanas. No mercado de câmbio, o dólar avançou para 110,74 ienes, de 110,48 ienes do fim da tarde de ontem. Em outros mercados asiáticos, o Hang Seng teve ganho de 1,19% em Hong Kong; o sul-coreano Kospi subiu 0,50% em Seul, mas o Taiex registrou baixa marginal de 0,07% em Taiwan.

O otimismo também toma conta das bolsas europeia, onde o índice STOXX600 sobe 0,51%, nesta manhã, o terceiro pregão de alta consecutiva. A divulgação (às 8hs de Brasília) dos dados de produção industrial de dezembro da zona do euro, mostrando possível enfraquecimento da economia da região, pode azedar o bom humor dos investidores europeus. Em Londres, o FTSE100 tem alta de 0,52%; o CAC40 sobe 0,46% em Paris; o DAX se valoriza 0,75% em Frankfurt. O euro é negociado a US$ 1,1323, recuando ante o valor de US$ 1,1333 de ontem à tarde.

No mercado americano, o otimismo é espelhado pela firme alta dos futuros dos principais índices de ações da bolsa de Nova York. No momento, o futuro do índice Dow Jones sobe 0,35%; do S&P 500 avança 0,30%; o Nasdaq ganha 0,48%. A remuneração da Treasury (2,688%) e o Dollar Index encontram-se estáveis nesta manhã. Na agenda econômica, será divulgada a inflação ao consumidor (CPI) de janeiro, que deve mostrar inflação anual de 1,5% para o índice cheio, enquanto o seu núcleo (Core CPI) deve subir 2,0% também em bases anuais.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta, impulsionados por dados favoráveis sobre os estoques nos EUA divulgados, ontem, pela American Petroleum Institute (API). O contrato futuro de petróleo tipo WTI para entrega em março é negociado a US$ 53,46/barril, com alta de 0,68%, nesta manhã.

Na agenda econômica doméstica, o IBGE divulga o resultado das vendas do comércio brasileiro no mês de dezembro. Segundo o consenso do mercado, o faturamento real do comércio recuou 0,9% na comparação com novembro e subiu 3,5% em relação a igual mês de 2017. No âmbito político, o presidente Bolsonaro deve ter alta hospitalar e assumir a liderança da reforma da Previdência, com o desafio de transformar o apoio dos parlamentares ao projeto em aprovação.

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