Hoje na Economia – 13/06/2019

Hoje na Economia – 13/06/2019

Edição 2275

13/06/2019

Ontem houve um aumento de aversão ao risco nos mercados financeiros internacionais devido a falas do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a guerra comercial. Hoje, mesmo após um ataque a um navio petroleiro no golfo de Omã, a maior parte dos preços dos ativos se recupera.

As bolsas da Ásia fecharam em queda, seguindo os eventos de ontem, com o índice MSCI Ásia Pacífico recuando -0,5%. Houve queda de -0,46% no índice Nikkei225 do Japã, -0,05% no índice Hang Seng de Hong Kong, porém a bolsa de Xangai conseguiu se recuperar no final do pregão e subir ligeiramente, +0,05%.

Na Europa a maior parte das bolsas está em alta, com avanços de 0,23% no índice pan-europeu STOXX600, 0,28% no FTSE100 de Londres, 0,05% no CAC40 de Paris e 0,48% no DAX de Frankfurt. O euro está basicamente estável contra o dólar, valorizando-se 0,01%, cotado a US$/€ 1,1288. A produção industrial na Zona do Euro veio em linha com as expectativas, com retração de -0,5% M/M em abril.

No mercado americano, há alta no índice futuro do S&P500, de 0,35%. Os juros futuros recuam ligeiramente, com o yield da Treasury de 10 anos diminuindo 0,01 pb, para 2,11% a.a.. O dólar encontra-se relativamente estável diante das principais moedas, com o índice DXY caindo -0,01%. Hoje apenas indicadores de menor relevância serão divulgados nos EUA, como inflação de importados e pedidos semanais de seguro desemprego, devendo ter pouco impacto sobre o mercado.

Os preços de commodities sobem pela manhã. Como mencionado antes, o ataque ao navio petroleiro no Oriente Médio faz com que os preços de petróleo subam bastante, após terem caído ontem com o dado de estoques de petróleo nos EUA. O barril tipo WTI está sendo negociado a US$ 52,77, uma alta de 3,19%. O índice geral de commodities da Bloomberg avança 0,74%.

Hoje na comissão especial sobre reforma da previdência deve ocorrer a leitura do relatório, às 9:30. A expectativa ontem chegou a ser de um relatório desidratado, com economia de R$ 800 bi (contra R$ 1,2 tri da proposta inicial), porém últimas notícias indicam que a economia deve ser de R$ 900 bi em 10 anos, com algumas medidas de recomposição de receita do governo. A pesquisa mensal de serviços deve mostrar queda de -0,6% A/A, corroborando o cenário de menor crescimento e apostas para cortes de juros. A bolsa brasileira hoje deve subir, o real deve se fortalecer ainda mais e os juros futuros recuarem, todos ajudados pelo noticiário em relação à reforma da previdência.

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