Hoje na Economia – 13/06/2023

Hoje na Economia – 13/06/2023

Economia Internacional

Na China, os dados de crédito referentes a maio, que foram divulgados no overnight, vieram mais fracos do que o esperado pelo mercado, refletindo a perda de tração da atividade chinesa nos últimos meses. Os novos empréstimos surpreenderam para baixo a expectativa dos analistas (1,36 trilhão de yuans ante 1,55 trilhão esperados), ainda que tenham subido em relação ao mês anterior (718,8 bilhões de yuans). O financiamento agregado subiu de 1,21 trilhão para 1,56 trilhão em maio, mas ficou abaixo da projeção mediana do mercado de 1,9 trilhão. As surpresas baixistas de crédito levaram o Banco Central chinês (PBoC) a realizar um corte não esperado de 10 pb na taxa de juros de curto prazo, de 2,0% para 1,90%. O noticiário também contempla a possibilidade do anúncio de um pacote de estímulos ao setor imobiliário e de demanda doméstica.

Na Europa, o índice Zew de Expectativas Econômicas para junho ficou em -10 na Zona do Euro, ante -9,4 na divulgação anterior. Na Alemanha, o Zew veio melhor do que o esperado (-8,5 contra -13,5) e avançou em relação ao dado anterior (-10,7). No Reino Unido, os destaques foram dados referentes ao mercado de trabalho mais fortes do que o esperado. A taxa de desemprego caiu para 3,8% em abril, de 3,9% e 4,0% esperada. Os ganhos salariais tiveram alta de 7,2% A/A, acima da projeção mediana do mercado de 6,9%.

Hoje a agenda internacional teve como destaque a divulgação da inflação ao consumidor de maio nos EUA, que subiu 0,1% M/M no índice cheio e 0,4% M/M no núcleo, ambos em linha com o esperado. No acumulado em 12 meses, a inflação registrou alta de 4,0%, ante 4,1% esperado, enquanto o núcleo avançou ligeiramente acima do esperado (5,3% vs. 5,2%). A abertura do dado de maio mostrou composição qualitativa suavemente mais favorável vis-à-vis o esperado pelo mercado, com desinflação mais intensa na parte do núcleo de bens e ligeira surpresa para baixo no núcleo de serviços.

Economia Nacional

No âmbito local, a agenda de dados econômicos permanece esvaziada hoje.

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