Hoje na Economia 13/07/2015

Hoje na Economia 13/07/2015

Edição 1314

13/07/2015

Grécia e os credores europeus chegaram a um acordo suficiente para garantir o financiamento da dívida grega e manter o País na zona do euro. Na China, os resultados da balança comercial em junho surpreenderam, com o crescimento das exportações e importações superando as projeções do mercado. Esses fatos favorecem um ambiente pró-risco nesta manhã, favorecendo principalmente o mercado acionário.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu, STOXX600, registra alta de 1,62% nesta manhã. Londres sobe 0,63%: Paris registra +1,87% e Frankfurt ganha 1,43%. O euro volta a recuar frente à moeda americana em meio à especulação de que a solução da questão grega deve levar o Fed a elevar os juros em breve. No momento, a moeda comum é cotada a US$ 1,1079, com queda de 0,75%.

Os futuros das principais bolsas de valores americanas também operam em alta. Os índices futuros do S&P e D&J apresentam valorização de 0,68% e 1,08%, respectivamente, no momento. O índice DXY, que segue o valor da moeda americana frente a uma cesta de moedas, sobe 0,29%, situando-se em 96,307 pontos. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em trajetória de alta, situando-se em 2,46% ao ano, com alta de 2,66%, nesta manhã.

Na Ásia, bolsas locais fecharam majoritariamente em alta. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com ganho de 1,1%, após perder 3,7% na semana passada. As bolsas chinesas subiram pela terceira sessão consecutiva, com investidores procurando por pechinchas, estimulados pelo acordo entre a Grécia e seus credores, que dissiparam os temores de renovada volatilidade no mercado global. Em Xangai, bolsa local subiu 2,39%, enquanto em Hong Kong, a alta foi de 1,30%. Em Tókio, à semelhança das bolsas chinesas, o índice Nikkei fechou o dia mostrando valorização de 1,57%. O dólar voltou a se valorizar frente à moeda japonesa, sendo negociado a 123,35 ienes, nesta manhã.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 52,11/barril, com queda de 1,19%, nesta manhã. Demais commodities também operam no vermelho – agrícolas -0,05%; metais preciosos -0,21%; energéticas -0,22% – mas as commodities metálicas sobem 0,94%.

O ambiente externo mais propenso ao risco, após o acordo alcançado pela Grécia e acomodação dos mercados chineses, deve favorecer a Bovespa á semelhança de que ocorre com as principais bolsas de ações internacionais. No entanto, os riscos presentes no ambiente político doméstico devem impor cautela (aproximação do prazo para a defesa do governo junto ao TCU – dia 22 – sobre as pedaladas fiscais; ultimas votações no Congresso prejudiciais ao ajuste fiscal). Desta forma os ativos domésticos devem continuar voláteis, afetando principalmente o câmbio, que deve voltar para níveis próximos de R$ 3,15/US$ com a acomodação externa. Os DIs futuros devem exibir um cenário dividido para o próximo Copom, afastando-se do consenso em torno de nova alta de 50 bps.

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