Hoje na Economia 13/07/2017

Hoje na Economia 13/07/2017

Edição 1807

13/07/2017

As declarações consideradas "dovish", efetuadas por Janet Yellen ontem em seu testemunho perante a Câmara dos Representantes dos EUA, mostrando que o Fed não tem pressa em reduzir os estímulos monetários, atraem os investidores para os ativos de maior risco, no dia de hoje.

O dólar recua frente às principais moedas (acumula perda de 0,8% nesta semana, segundo o índice DXY) , enquanto sobem os preços das Treasuries, reduzindo o juro pago pelo T-Bond de 10 anos para 2,309% ao ano, contra 2,318% no fim da tarde de ontem. Mercados de ações são beneficiados pela expectativa de permanência, ainda por um bom tempo, de um ambiente de elevada liquidez. Os futuros de ações das principais bolsas norte-americanas operam em alta, com destaque para o S&P 500 que sobe 0,24%, no momento.

Os mercados acionários da Europa seguem o movimento de alta, que ganhou força após as observações de Janet Yellen sobre a evolução da política monetária americana. O índice pan-europeu de ações registra valorização de 0,50%, nesta manhã. O FTSE100 da bolsa de Londres opera com discreta alta (+0,05%); em Paris o CAC40 sobe 0,59%: em Frankfurt o DAX avança 0,25%. O euro é cotado a US$ 1,1395, recuando frente à cotação de US$ 1,1424 de ontem à tarde.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, nesta quinta-feira. Os comentários dovish da presidente do Fed e a divulgação de números chineses de comércio exterior, melhores que o esperado, alimentaram o otimismo dos investidores. Na China, tanto as exportações como as importações surpreenderam positivamente em junho. Na comparação anual, as exportações chinesas medidas em dólares avançaram 11,3% no mês e as importações saltaram 17,2%, batendo as estimativas dos analistas. No mercado de ações, o índice Xangai Composto fechou com ganho de 0,64%. Em Hong Kong, o Hang Seng apurou valorização de 1,16%. Em Tóquio, o mercado japonês ficou praticamente estável. O índice Nikkei registrou variação de 0,01%, no fechamento. O dólar é negociado a 113,00 ienes, abaixo do valor de 113,16 ienes de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, o momento é de realização de lucros. O contrato futuro do petróleo tipo WTI para entrega em agosto é negociado a US$ 45,25/barril, com queda de 0,51%, no momento.

A Bovespa deve sustentar o movimento de alta, observado ontem, acompanhando a tendência ditada pelas principais bolsas internacionais, como também pelo crescente otimismo interno, decorrente da percepção de diminuição dos riscos políticos que cercam o pleito eleitoral de 2018. Dólar e juros futuros devem seguir esse ambiente de menor risco, operando em baixa.

Topo