Hoje na Economia 13/07/2018

Hoje na Economia 13/07/2018

Edição 2053

13/07/2018

Mercados operam em alta moderada, nesta sexta-feira, motivados pela expectativa de que os balanços sobre o 2º trimestre confirmem os bons resultados empresariais projetados para o período. Por hoje, temores com a guerra comercial ficam em segundo plano, em meio à percepção otimista que tanto os EUA como a China estão dispostos a retomar as conversações para aparar as diferenças.

Na China, a balança comercial de junho mostrou novo avanço no superávit, que atingiu US$ 41,61 bilhões, superando o dado de maio (US$ 24,92 bilhões) e a estimativa dos analistas (US$ 26 bilhões). As exportações aumentaram 11,3% (12,6% em maio), enquanto as importações subiram 14,1% em junho, abaixo dos 26% em maio, refletindo as menores compras de petróleo. Em meio a tensões comerciais com os EUA, o superávit comercial chinês com os americanos atingiu o patamar recorde em junho, a US$ 28,97 bilhões. Na bolsa de Xangai, o índice Composto fechou em queda de 0,23%. No Japão, o índice Nikkei subiu 1,85% em Tóquio, refletindo o iene mais fraco, que atingiu os patamares mais baixos em dólares desde janeiro. No momento, o dólar é negociado a 112,61 ienes, de 112,49 ienes de ontem à tarde. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou alta moderada de 0,16%. Em Seul, o Kospi teve ganho de 1,13%; em Taiwan, o Taiex subiu 1,17%.

Na Europa, mercados operam em alta moderada, com investidores avaliando as possíveis reações do governo norte-americano diante do expressivo superávit comercial chinês divulgado nesta sexta-feira. O índice STOXX600 avança 0,17%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,48%; em Paris, o CAC40 tem alta de 0,35%; em Frankfurt, o DAX sobe 0,22%. O euro é negociado a US$ 1,1635, recuando ante o valor de US$ 1,1674 de ontem à tarde.

No mercado americano, os juros das treasuries operam em baixa. O T-Bond de 10 anos remunera a 2,84% ao ano, nesta manhã, contra 2,86% de ontem à tarde. O índice DXY, que acompanha a moeda americana frente a uma cesta de moedas, registra alta de 0,26%, no momento. No mercado futuro de ações, os principais índices da bolsa de Nova York operam com altas discretas: Dow Jones +0,06%; S&P 500 0,11%; Nasdaq +0,10%.

Os futuros de petróleo operam em queda, pressionado pelo dólar mais forte e dado a informação de que a China reduziu suas importações de petróleo em junho. O barril do petróleo tipo WTI para entrega em agosto registra queda de 0,40%, neste momento, sendo cotado a US$ 70,05.

A Bovespa deve seguir a tendência ditada pelas principais bolsas internacionais, devendo operar em alta moderada, refletindo, além da expectativa positiva que cerca a nova temporada de balanços, a sinalização de que o governo Trump mostra-se disposto a negociar as suas diferenças comerciais com a China. O dólar e os juros futuros devem se manter pressionados acompanhando a tendência no exterior.

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