Hoje na Economia 13/09/2013

Hoje na Economia 13/09/2013

Edição 872

13/09/2013

Investidores cautelosos evitam ativos de risco em geral, nesta manhã. Aguardam pela divulgação das vendas do comércio varejista americano, bem como acompanham as conversas entra EUA e Rússia sobre a crise militar na Síria.

A expectativa de que as vendas do comércio americano se aceleraram em agosto (consenso +0,5% contra +0,2% em julho), reforçando apostas de que o Fed iniciará a redução de compras de ativos neste mês, estimula a valorização do dólar frente às principais moedas (dólar index: +0,15% no momento) e levou o juro do T-Bond de 10 anos a subir de 2,871% de ontem à tarde para 2,917% neste início de manhã. Os futuros das principais bolsas americanas operam em queda: S&P -0,12% e D&J -0,02%.

Na Europa, o índice STOXX600 registra queda de 0,19%, o que colocaria a valorização acumulada na semana em 1,2%. Em Londres, Paris e Frankfurt bolsas locais registram variações de -0,26%, -0,15% e -0,14%, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,3293 recuando ante US$ 1,3299 registrado ontem à tarde.

Na Ásia, a maioria dos mercados fechou em queda devido a movimentos de realização de lucros. O índice MSCI Asia Pacific apurou perda de 0,6%. Em Tókio, o índice Nikkei resistiu á realização de lucros e fechou com ganho de 0,12%. O dólar era negociado a 99,81 ienes ao final do pregão. No momento a cotação da moeda americana situa-se em 99,59 ienes. Na China, a bolsa de Xangai fechou em baixa, registrando variação de -0,86%, não impedindo que esse mercado fechasse a semana com ganho acumulado de 4,5%, reflexos dos bons indicadores econômicos divulgados no período. Em Hong Kong, bolsa local fechou com queda de 0,17%.

No mercado de petróleo, a redução dos riscos de uma intervenção militar na Síria reduz preços do petróleo. O produto WTI é cotado a US$ 107,59/barril, com queda de 0,93%. Demais commodities também operam em baixa: agrícolas -0,16%; metais -0,38% e metais preciosos -1,39%.

O ambiente de aversão ao risco que toma conta dos principais mercados nesta manhã, em razão das fortes chances de o Fed iniciar a redução dos estímulos monetários na próxima semana, impõe viés de baixa para a Bovespa no pregão de hoje. No mercado de câmbio, o real deve ficar pressionado, ante o movimento de valorização do dólar nos mercados internacionais. No mercado de juros, atenção para o indicador de atividade do BC, IBC-Br de julho (consenso -0,60% M/M e +1,13% A/A), que se surpreender para cima, à semelhança dos dados de vendas do comércio divulgados ontem, deve reforçar as apostas de Selic fechar o ano com dois dígitos, em 10% ao ano.

Superintendência de Economia
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