Hoje na Economia 13/09/2016

Hoje na Economia 13/09/2016

Edição 1601

13/09/2016

Mercados operam com altas moderadas, no dia de hoje. Investidores cautelosos após serem submetidos a duas visões opostas sobre os rumos da política monetária americana, nos últimos dois pregões. Preferem manter posições de menor risco, enquanto aguardam pela reunião de política monetária do Fed (Fomc), na semana que vem.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou perto da estabilidade, afetado pela queda dos preços do petróleo e do minério de ferro. No Japão, a percepção de que os juros americanos vão permanecer nos atuais patamares pelos próximos meses levou o índice Nikkei a fechar com ganho de 0,34%, após a queda de 1,73%, no pregão anterior. No mercado de moedas, o dólar é cotado a 101,92 ienes, ligeiramente acima da cotação de 101,84 ienes de ontem à tarde. Na China, foram divulgados os dados de produção industrial, vendas ao varejo e investimentos, todos de agosto, que vieram acima das projeções do mercado. Mesmo assim, não entusiasmaram os investidores: o índice Composto de Xangai fechou com alta discreta (+0,05%). Em Hong Kong, após a alta de 1,6% no dia anterior, o movimento de realização de lucros levou o Hang Seng a fechar, esta terça-feira, com queda de 0,32%.

Na Europa, mercados de ações operam de lado, assimilando a possibilidade de manutenção da atual instância de política monetária nos EUA por tempo prolongado e pressionados pela queda das commodities, principalmente, o petróleo. O índice de ações pan-europeu, STOXX600, opera em torno da estabilidade, no momento. Londres sobe 0,09% e Paris avança 0,15. O índice DAX de Frankfurt registra valorização de 0,37%. O euro é cotado a US$ 1,1231, mantendo-se próximo da cotação de ontem à tarde.

O dólar sobe frente às principais moedas, principalmente ante as moedas dos emergentes, prejudicadas pela queda nos preços das commodities. O índice DXY situa-se em 95,286, com alta de 0,20%, nesta manhã. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recua 0,93%, situando-se em 1,647% ao ano. O índice futuro de ações do S&P 500 registra queda de 0,63%.

As cotações do petróleo recuam, no dia de hoje, refletindo as afirmações da Agência Internacional de Energia de que o atual quadro de excesso de oferta da commodity perdurará ainda por longo tempo. O contrato futuro para entrega em outubro do petróleo tipo WTI é negociado a US$ 45,14/barril, com queda de 2,48%. O índice Geral de Commodity da Bloomberg registra recuo de 0,51%, com destaque para a queda de metais básicos (-0,55%).

A queda nos preços do petróleo e commodities metálicas deve contribuir para que a Bovespa mostre alguma correção no pregão de hoje, após a alta de ontem. O dólar deve manter a tendência observada nos mercados internacionais, se valorizando frente ao real. No mercado de renda fixa, além de refletir os movimentos do dólar, a atenção também estará voltada para a divulgação das vendas do comércio em julho, que no conceito restrito devem ter recuado 0,2% ante junho e -5,0% frente a igual mês do ano passado, segundo o consenso. Quanto à inflação, foi divulgada a primeira quadrissemana de agosto do IPC-Fipe, que mostrou alta de 0,05%, vindo abaixo das previsões do mercado +0,16%).

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