Hoje na Economia 13/09/2017

Hoje na Economia 13/09/2017

Edição 1840

13/09/2017

Após as fortes altas dos últimos dias, mercados de ações globais promovem ajustes técnicos, levando a maioria das bolsas a operar sem direcional único. O dólar retoma a tendência de queda após dois dias de alta, acompanhando a queda na remuneração das T-Notes, enquanto os investidores aguardam por uma série de indicadores econômicos americanos que começarão a ser divulgados a partir de hoje, para abalizar as apostas na trajetória dos juros americanos.

No momento, os futuros das principais bolsas de ações dos EUA operam em queda: Dow Jones -0,07%; S&P 500 -0,12%; Nasdaq -0,18%. O índice DXY, que acompanha o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, mostra leve recuo em relação ao nível de ontem, enquanto o yield do T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,164%, contra 2,169% de ontem à tarde. Hoje será divulgada a inflação ao produtor (PPI) de agosto, que deve subir 0,2% no mês e 2,5% em doze meses, segundo as projeções do mercado.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações STOXX600 opera com queda de 0,26%, nesta manhã, podendo fechar o pregão de hoje no vermelho, pela primeira vez nos últimos seis dias. Em Londres, o FTSE100 cai 0,54%; em Paris o CAC40 tem alta moderada (+0,10%); em Frankfurt, o DAX opera próximo da estabilidade. O euro é negociado a US$ 1,1974 de US$ 1,1965 no fim da tarde de ontem. Na agenda, foi divulgada a produção industrial da zona do euro, que subiu 0,1% em julho ante junho, vindo em linha com as previsões dos analistas.

Na Ásia, os efeitos positivos da redução das tensões geopolíticas continuaram comandando os negócios. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou em alta pelo terceiro pregão seguido nesta quarta-feira. Prosseguiu a redução na procura por porto seguro, enfraquecendo a moeda japonesa ante ao dólar, favorecendo as ações dos exportadores. O índice Nikkei fechou o dia com alta de 0,45%. Na China, o índice Xangai Composto teve alta discreta (0,14%), enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou perda de 0,28%.

No mercado de petróleo, a Agência Internacional de Petróleo (AIE) informou que a oferta da commodity caiu em agosto pela primeira vez em quatro meses, em razão do furacão Harvey nos EUA e devido à queda na produção da Opep. Nesta manhã, o petróleo tipo WTI para entrega em outubro sobe 1,10%, para US$ 48,76/barril.

O mercado de ações brasileiro também deve interromper a sucessão de altas dos últimos dias. A cautela com a segunda denuncia contra o presidente Michel Temer, que, possivelmente, o procurador geral da República deve entregar hoje, abre espaço para realizações de lucros. O mercado acredita que essa crise também deverá ser superada, mas teme que as tratativas políticas acabem prejudicando as chances de se aprovar a reforma da Previdência ainda este ano.

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