Hoje na Economia 13/09/2018

Edição 2096

13/09/2018

Mercados operam com moderado otimismo, nesta quinta-feira, estimulados pelas notícias sobre uma nova rodada de diálogos sobre o comércio entre China e EUA.

Na Ásia, bolsas voltaram a operar no azul após uma longa sequência de pregões em baixa. O índice MSCI Asia Pacific subiu 0,9%, após onze quedas consecutivas. Na China, a bolsa de Xangai fechou com alta de 0,71%, após três dias de recuos. Ações de energia e seguradoras lideraram os ganhos. Em Hong Kong, o dia também foi de recuperação: o índice Hang Seng avançou 2,54%, interrompendo uma sequência de seis baixas seguidas, puxado pelos papeis de tecnologia e petróleo. No Japão, o índice Nikkei subiu 0,96% na bolsa de Tóquio. O dólar avançou para 111,44 ienes de 111,27 ienes no fim da tarde de ontem. Na Coreia do Sul, o índice Kospi teve alta de 0,14%; em Taiwan, o Taiex fechou o dia com ganho marginal (+0,04%).

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera sem direcional claro: no momento registra queda moderada de 0,01%. Os ganhos com papeis das empresas mineradoras são compensados pelas quedas observadas nas ações do setor de serviços de utilidades públicas. Em Londres, o índice de ações FTSE100 tem queda de 0,48%, enquanto a libra registra ligeira alta frente ao dólar, enquanto se aguarda pela decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE). Na França, o CAC40 sobe 0,15%; em Frankfurt, o DAX avança 0,30%. O euro cotado a US$ 1,1620 tem ligeira queda (-0,04%), com investidores também esperando pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). As reuniões do BoE e do BCE ocorrem hoje pela manhã.

No mercado americano, os índices futuros de ações apontam para um dia sem muita emoção. O futuro do Dow Jones sobe 0,07% no momento; do S&P 500 avança 0,08%; o Nasdaq tem alta de 0,16%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,970%, subindo em relação a 2,963% de ontem à tarde. O dólar apresenta ligeira alta frente a importantes moedas (dólar index +0,09%), enquanto se espera pela divulgação da inflação ao consumidor (CPI) referente a agosto. De acordo com a mediana das projeções do mercado, o índice cheio deve ter subido 2,8% em bases anuais e seu núcleo (Core CPI) 2,4%, na mesma métrica.

No mercado de petróleo, os contratos futuros operam em baixa, não apenas devido à realização de lucros após os ganhos recentes, mas também diante de notícias de que a produção de toda a Opep superou com folga a redução da oferta do Irã, no mês de agosto. O futuro do petróleo tipo WTI é negociado a US$ 69,34/barril, com queda de 1,46%.

O mercado doméstico deve continuar refém das notícias do âmbito político eleitoral. Hoje será a vez da Vox Populi divulgar pesquisa sobre intenção de votos para presidente. Agita também o mundo político a situação delicada da saúde do candidato Jair Bolsonaro e a crise que envolve o seu partido, o PSL. O presidente em exercício – Gustavo Bebianno – desautorizou o general Mourão (candidato a vice na chapa com Bolsonaro) de pleitear junto ao TSE a substituição do candidato nos debates nas rádios e televisão, enquanto ele estiver hospitalizado.