Hoje na Economia – 13/09/2019

Hoje na Economia – 13/09/2019

13/09/2019

Edição 2339

Mercados de ações e de risco em geral se preparam para encerrar a terceira semana de ganhos
consecutivos, estimulados por sinais promissores nas conversações comerciais entre EUA e
China, bem como pela nova rodada de estímulos adotada por importantes bancos centrais.

Na Ásia, as bolsas da região fecharam em alta. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific
fechou o dia com valorização de 0,7%. Sinais de progresso nas negociações comerciais entre
EUA e China e novos estímulos monetários na Europa ajudaram a aliviar as preocupações sobre
a desaceleração da economia mundial. Bolsas operaram com baixa liquidez, dado o feriado na
China, Coreia do Sul e Taiwan, onde os mercados permaneceram fechados. Em Tóquio, o índice
Nikkei subiu 1,05%, fechando no maior nível em quatro meses e meio, graças ao bom
desempenho de ações ligadas ao consumo. Já em Hong Kong, o Hang Seng avançou 0,98%. No
mercado de câmbio, o dólar é negociado a 108,00 ienes, permanecendo próximo da cotação de
108,09 ienes de ontem à tarde.

As bolsas europeias operam majoritariamente em alta, nesta manhã, ainda repercutindo a
decisão de ontem do Banco Central Europeu (BCE) de anunciar amplo pacote de estímulos
monetários em meio a sinais de avanço nas relações comerciais entre EUA e China. No
momento, o índice pan-europeu de ações STOXX600 registra valorização de 0,20%. Em Paris, o
CAC40 sobe 0,40%, enquanto o DAX avança 0,45% em Frankfurt. Em Londres, a libra é
negociada a US$ 1,2453 (US$ 1,2340 de ontem à tarde), atingindo o maior nível em sete
semanas, prejudicando o desempenho das ações nesta sexta-feira: o índice FTSE100 opera com
ligeira queda de 0,02%. O euro troca de mãos a US$ 1,1101, subindo em relação a cotação de
US$ 1,1065 do final de quinta-feira.

A bolsa americana de ações deve mostrar uma abertura em alta firme, conforme indicam os
futuros dos principais índices de ações da bolsa de Nova York. No momento, o futuro do Dow
Jones sobe 0,35%; do S&P 500 avança 0,29%; Nasdaq tem ganho de 0,33%. Diante de um
ambiente mais otimista em relação ao crescimento econômico global, o juro pago pelo T-Bond
de 10 anos sobe 1,68% nesta manhã, situando-se em 1,8012% ao ano. O dólar recua frente às
principais moedas. O índice DXY situa-se em 98,00 pontos, com queda de 0,31%, no momento.

Os contratos futuros de petróleo ensaiam uma recuperação após as quedas de ontem,
embalados pelos sinais positivos na relação comercial entre EUA e China, bem como pelas
medidas de estímulos adotadas pelo BCE. Nesta manhã, o contrato futuro do petróleo WTI, para
outubro, sobe 0,15% sendo negociado a US$ 55,10/barril.

Hoje no Brasil será divulgado o índice de atividade econômica de julho, apurado pelo Banco
Central (IBC-Br). Segundo as projeções do mercado, o IBC-Br deve recuar 0,10% em julho,
subindo 0,93% na comparação com igual mês do ano passado. A Bovespa deve abrir em alta, à
semelhança de seus pares internacionais, estimulada pela nova rodada de estímulo adotada
pelo BCE, bem como pelos progressos nas conversações comerciais sino-americanas. O real
deve se valorizar diante do dólar, se beneficiando do enfraquecimento global da moeda
americana, observada nesta manhã. Os juros futuros devem ser impactados pelo dado de
atividade doméstica, mas mantendo fracas oscilações em relação aos níveis atuais.

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