Hoje na Economia – 13/10/2022

Economia Internacional

Divulgada ontem, a produção industrial em agosto avançou 1,5% M/M na Zona do Euro, acima do projetado pelo mercado (0,7% M/M), revertendo a queda de 2,3% M/M observada no mês anterior. A surpresa positiva da dado adveio das altas em bens de consumo duráveis, não-duráveis e com destaque para bens de capital, que subiram 2,8% no mês. Em contrapartida, no Reino Unido, a produção industrial de agosto contraiu 1,8% M/M, frustrando a expectativa de queda menos intensa (-0,1% M/M). A surpresa negativa também veio acompanhada de revisão relevante para baixo do dado anterior, que saiu de -0,3% M/M para -1,1% M/M.

Nos EUA, ontem os preços ao produtor subiram mais que o esperado no índice cheio (0,4% M/M contra 0,2% M/M), mas o núcleo veio em linha com as expectativas.

Na Alemanha, a inflação ao consumidor de setembro, divulgada no overnight, foi de 1,9% M/M – em linha com o esperado – pressionada pelos custos de energia, que subiram 6,9% M/M. Na comparação interanual, o índice alcançou o patamar de 10% A/A, ao passo que os preços de energia cresceram 43,9% no período.

Para hoje, o destaque da agenda é a divulgação da inflação ao consumidor de setembro nos EUA, que deve ter alta de 0,2% M/M na margem para o índice cheio e de 0,4% M/M para o núcleo. Dados piores do que o esperado podem adicionar mais volatilidade aos mercados, somados à reação dos investidores ao anúncio do fim do programa de intervenção do Banco da Inglaterra no mercado de títulos. No overnight, serão divulgados dados de inflação ao consumidor e ao produtor na China.

Economia Nacional

No âmbito local, a agenda de ontem ficou esvaziada em razão do feriado.

Hoje, a agenda também não possui destaques, na medida em que o foco dos mercados deve permanecer sobre o cenário externo. No front político, será divulgada a pesquisa Genial/Quaest.