Hoje na Economia 13/11/2014

Hoje na Economia 13/11/2014

Edição 1157

13/11/2014

Na China, foram divulgados indicadores de atividade de outubro, que ao lado dos dados sobre os investimentos em ativos fixos, reforçaram o cenário do fraco crescimento da economia chinesa, neste segundo semestre. Os números vieram abaixo do esperado pelo mercado (produção industrial 7,7% ante consenso de 8,8% e vendas do comércio 11,5% ante consenso de 11,6%) mostrando o menor dinamismo da atividade, em linha com uma fraca demanda interna.

Na Ásia, mercados de ações fecharam em alta, com o índice MSCI Asia Pacific apurando ganho de 0,2% na sessão de hoje. Esse resultado positivo foi motivado por sinais de que os governos da China e Japão deverão adotar medidas adicionais para sustentar o crescimento de suas economias. O primeiro ministro do Japão acenou com a possibilidade de antecipar as eleições legislativas para o próximo mês, ao mesmo tempo em que dá indicações de que deverá postergar o aumento de imposto sobre consumo previsto para outubro. O iene perdeu força frente às principais moedas, favorecendo a valorização de papeis de empresas exportadoras. O índice Nikkei fechou o dia com ganho de 1,14%. A moeda americana é cotada a 115,64 nesta manhã, ligeiramente acima do valor de 115,44 ienes de ontem à tarde. Na China, mercado gostou das injeções de liquidez efetuadas pelo banco central, objetivando aumentar a oferta de crédito para pequenas e médias empresas. Mais uma manifestação das autoridades, no sentido de buscar novas formas de estimular o crescimento chinês. A bolsa de Xangai fechou em queda de 0,36%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou ganho de 0,34%.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações opera com alta de 0,57%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 ganha 0,39%; CAC40 de Paris +092% e o DAX30 de Frankfurt sobe 1,01%. O euro troca de mãos a US$ 1,2458, avançando ante US$ 1,2440 do final da tarde de ontem.

Os futuros das principais bolsas de ações americanas também operam no azul. Os índices S&P e o D&J registram valorizações de 0,24% e 0,22%, respectivamente. O dólar devolve parte dos ganhos recentes, apresentando uma trajetória de queda frente às principais moedas (o índice Bloomberg Dollar Spot perde 0,11%, no momento). O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,376% ao ano. Na agenda, a divulgação dos novos pedidos de seguro desemprego, que na semana passada devem ter somado 280 mil, contra 278 mil pedidos da semana anterior. Atenção também para o discurso de Janet Yellen, presidente do Fed, em evento ocorrendo as 15h45 de Brasília.

As cotações do petróleo permanecem em queda, com o produto tipo WTI sendo negociado a US$ 76,76/barril, com queda de 0,53%. Demais commodities sobem ante a expectativa de estímulos na China: metais sobem 0,42%; agrícolas +0,22% e metais preciosos +0,11%.

No mercado brasileiro, a Bovespa continuará refém do anúncio do futuro Ministro da Fazenda, ignorando os ventos um pouco mais otimistas que sopram do exterior. No mercado de câmbio, a queda do dólar no exterior pode dar algum alívio para o real, enquanto os juros futuros ficarão oscilando ao sabor do câmbio e dos rumores sobre o nome do futuro chefe da Fazenda.

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