Hoje na Economia 13/11/2017

Hoje na Economia 13/11/2017

Edição 1891

13/11/2017

Os mercados internacionais se arrastam nesta segunda-feira, em meio à ausência de notícias e dados econômicos relevantes, o que deixa os ativos oscilando entre margens estreitas, sem viés único.

Na Ásia, mercados de ações acompanharam o pessimismo que tomou conta das bolsas de Nova York na sexta-feira, fechando majoritariamente em baixa. As dúvidas sobre o progresso da reforma tributária nos EUA levaram os investidores a realizar lucros sobre os recentes ganhos de ações na região. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou no vermelho pelo quarto pregão consecutivo. O índice Nikkei teve perda de 1,32%, refletindo também o fortalecimento do iene ante ao dólar. Nesta manhã, a moeda americana é negociada a 113,43 ienes de 113,53 no fim da tarde de sexta-feira. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,44%, alcançando o maior patamar em 22 meses e ampliando a sequência de valorização para o sexto pregão consecutivo. Em Hong Kong, o Hang Seng registrou ganho de 0,21%. Em Seul, o índice Kospi recuou 0,50%; em Taiwan, o Taiex perdeu 0,45%. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific teve desvalorização de 0,6%.

No Reino Unido, a primeira ministra, Theresa May, encontra-se, novamente, sob pressão do parlamento, podendo ser motivo de um voto de desconfiança, no momento em que as negociações envolvendo o Brexit chegam perto da definição. A libra recua para US$ 1,3083 de US$ 1,3197 no final da sexta-feira. Questões política à parte, o índice FTSE100 da bolsa de Londres opera em alta de 0,22%, no momento. Em Paris, o CAC40 perde 0,08%; em Frankfurt, o DAX mostra discreta alta (+0,03%). O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com queda de 0,22%. O euro é transacionado a US$ 1,1646 recuando da cotação de US$ 1,1666 do final da tarde de sexta-feira.

No mercado norte-americano, a reforma tributária proposta pelo presidente Donald Trump continuará sendo motivo de volatilidade para os mercados. Hoje, o Comitê de Finanças do Senado começa a debater o projeto de reforma tributária elaborada pelos senadores, diferindo daquela apresentada pelo presidente e aprovada na Câmara. Nesta manhã, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,381% ao ano, que se compara a 2,404% observado na sexta-feira. O dólar mostra fracas oscilações em relação à cesta de moedas, enquanto os índices futuros das principais bolsas de Nova York operam com altas moderadas: Dow Jones +0,07%; S&P 500 +0,05%; Nasdaq +0,13%.

Os contratos futuros de petróleo operam perto da estabilidade nesta segunda-feira. A ligeira alta observada, durante a madrugada, foi motivada pelas notícias de explosão de um oleoduto da Arábia Saudita e do Bahrein no final de semana. Nesta manhã, o petróleo WTI para dezembro era negociado a US$ 56,73/barril, mantendo-se perto da estabilidade.

No âmbito interno, os investidores devem ficar de olho nas movimentações políticas em Brasília. Uma possível alteração ministerial, que pode ser anunciada nesta semana, será o sinal verde para que uma reforma da Previdência, ainda que desidratada, seja aprovada ainda este mês em primeiro turno na Câmara.

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