Hoje na Economia 13/11/2018

Hoje na Economia 13/11/2018

Edição 2136

13/11/2018

Após um pregão de altos e baixos na Ásia, mercados começam o dia operando em firme alta no Ocidente, conforme se depreende dos futuros de ações em Nova York e na Europa. Os investidores se animam com notícias sobre contatos entre o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e o vice-primeiro ministro chinês, Liu He, sobre um possível acordo para amenizar as tensões comerciais entre os dois países. Esse contato busca adiantar as conversações que ocorrerão entre o presidente americano Donald Trump e o da China, Xi Jinping, no final deste mês.

No mercado americano, os índices futuros de ações da bolsa de Nova York apontam para uma abertura em forte alta, nesta terça-feira. O futuro do Dow Jones sobe 0,55%; do S&P avança 0,64%; Nasdaq ganha 0,83%. O juro pago pelo T-Bond recua para 3,169% (-0,40% no momento), de 3,183% de ontem à tarde. O dólar recua frente às moedas fortes, inclusive diante de boa parte das moedas emergentes.

Na Europa, mercados de ações voltam a operar no azul, buscando recuperar parte das perdas recentes, motivados pelas esperanças que EUA e China cheguem a um acordo que termine com as tensões comerciais entre os dois países. A notícia de eventual acordo entre as duas potências, ameniza as preocupações com o orçamento fiscal da Itália e o Brexit. No momento, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, sobe 0,85%; em Londres, o FTSE100 tem alta de 0,70%; em Paris, o CAC40 avança 0,87%; em Frankfurt, o DAX ganha 0,95%. O euro é negociado a US$ 1,1245, subindo em relação à cotação de US$ 1,1241 de ontem à tarde.

Na Ásia, mercados foram afetados pelas quedas nas ações de tecnologia, acompanhando o tombo nos mercados acionários americanos no dia de ontem. O índice regional de ações, MSCI Asia Pacific recuou cerca de 1% no pregão de hoje. O movimento de queda foi atenuado pelas expectativas de progressos nas conversações comerciais entre EUA e China. No Japão, o índice Nikkei fechou com queda de 2,06% em Tóquio. O dólar avançou a 114,09 ienes de 113,78 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Composto de Xangai fechou com alta de 0,93%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou ganho de 0,62%. O sul-coreano Kospi caiu 0,44% em Seul, enquanto o Taiex perdeu 0,56% em Taiwan.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa significativa, nesta manhã, um dia depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que espera que a Opep e a Arábia Saudita não cortem sua produção, por considerar que o petróleo está caro. No momento, o petróleo tipo WTI para dezembro, que ontem fechou em baixa pela 11ª sessão consecutiva, recua 1,70%, a US$ 58,91 por barril.

A Bovespa deve acompanhar a sinalização positiva dada pelos futuros de ações da bolsa de Nova York, que deve ser contrabalançada pela queda dos preços do petróleo e a má performance das ações de tecnologia. Na agenda econômica, o IBGE divulga as vendas ao varejo de setembro, que pelo conceito restrito, deve mostrar estabilidade em relação ao volume vendido no mês anterior e alta de 1,5% em relação a igual mês de 2017, de acordo com as projeções dos analistas do mercado.

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