Hoje na Economia 14/01/2014

Hoje na Economia 14/01/2014

Edição 949

14/01/2014

Mercados de ações operam majoritariamente em baixa, nesta manhã. As atenções estarão voltadas para os Estados Unidos, onde relatório deverá mostrar que as vendas do comércio varejista desaceleraram em dezembro (de +0,7% em novembro para +0,1%, segundo o consenso do mercado), alimentando temores de que a economia americana perde fôlego. Destaque também para a manifestação de dois membros do Fed – Charles Plosser e Richard Fisher – que discursarão ao longo do dia, emitindo opiniões sobre a redução do programa de compras de ativos que deve iniciar neste mês.

Os índices futuros das principais bolsas americanas, S&P e D&J, oscilam em torno da estabilidade nesta manhã, enquanto o dólar registra pequena alta frente às principais moedas e o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se e, 2,849% ao ano.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra queda de 0,57%, deixando para trás o ponto mais alto desde maio de 2008, atingido na semana passada. Em Londres, o índice FTSE100 recua 0,48%. Quedas semelhantes são observadas, no momento, no CAC40 de Paris (-0,49%) e no DAX30 de Frankfurt (-0,73%). O euro é negociado a US$ 1,3681 contra US$ 1,3668 de ontem à tarde.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou com baixa de 1,4%. Esse resultado refletiu a queda de 3,08% apurada pelo índice Nikkei de Tókio. O enfraquecimento da moeda japonesa, provocado pela ampliação do déficit em conta corrente japonês, e a forte queda registrada pelas bolsas de Nova York ontem alimentaram o movimento de venda de ações. A moeda americana é negociada a 103,65 ienes nesta manhã, contra 102,98 ienes observados ao longo da sessão asiática. Na China, a bolsa de Xangai, após cinco pregões consecutivos de queda, fechou com alta de 0,86%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, registrou perda de 0,43%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 92,20/barril, com valorização de 0,44%, nesta manhã. Demais commodities operam em torno da estabilidade.

No Brasil, o destaque é para a reunião do Copom que se inicia hoje à tarde, devendo anunciar a taxa de juros amanhã ao final do dia. Após a surpresa negativa com o IPCA de dezembro, aumentaram as apostas em nova dose de meio ponto de aperto monetário. Há parcela considerável que ainda aposta em alta de 25 pontos base, mas ontem, no final do pregão, o mercado precificava 68% de probabilidade para alta de 50 pontos base. No mercado de câmbio, o real pode se beneficiar, momentaneamente, da fraqueza global do dólar após o fraco relatório de emprego americano. Mas os fracos fundamentos da moeda brasileira devem manter a tendência de depreciação. Finalmente, neste dia em que parece prevalecer forte aversão ao risco, conforme se depreende pela queda observada na maioria das bolsas internacionais, dificilmente a Bovespa conseguirá espaço para recuperar parte das perdas recentes.

Superintendência de Economia
SulAmérica Investimentos
sulamericainvestimentos.com.br

Topo