Hoje na Economia 14/02/2017

Hoje na Economia 14/02/2017

Edição 1706

14/02/2017

Hoje a agenda de eventos econômicos mostra-se recheada, tanto no âmbito externo como no doméstico. No front internacional, a economia americana, mais uma vez, rouba a cena diante da expectativa criada pelo testemunho que a presidente do Fed, Janet Yellen, dará no Comitê Bancário do Senado, às 13hs de Brasília. O mercado continua atribuindo baixa probabilidade de os juros subirem na próxima reunião de política monetária (Fomc), em março. O foco se concentrará na possibilidade de ela discorrer sobre qual seria a resposta do Fed às eventuais medidas fiscais de Trump, o que deve ser objeto de questionamento por parte dos senadores.

No momento, o índice futuro de ações do S&P 500 opera sem direcional claro, flutuando em torno da estabilidade. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,443% ao ano, patamar em torno do qual vem flutuando nos últimos cinco pregões. O dólar mostra-se estável diante das principais moedas.

Na Ásia, mercados operaram, nesta terça-feira, na defensiva, à espera do testemunho de Janet Yellen. Em Tóquio, o índice Nikkei de ações recuou 1,13% no dia de hoje, enquanto o dólar era negociado a 113,53 ienes, pouco abaixo da cotação de 113,68 ienes de ontem à tarde. Na China, a inflação ao consumidor avançou para o maior nível em dois anos e meio, atingindo 2,5% nos doze meses findos em janeiro, contra 2,1% registrado em dezembro. No mercado de ações, o índice Composto de Xangai fechou pouco acima da estabilidade, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong encerrou o dia com discreta queda (-0,03%).

Na Europa, à semelhança dos demais mercados, a cautela impera entre os investidores, antes dos eventos nos EUA. O índice de ações STOXX600 opera com queda moderada (-0,08%). Em Londres, o índice FTSE100 recua 0,21%; em Paris, o CAC40 opera estável; em Frankfurt o DAX cai 0,06%. Foi noticiado que o PIB da Alemanha mostrou maior dinamismo no último trimestre de 2016, em relação aos anteriores. O PIB subiu 0,4% no período ante os três meses anteriores, ou 1,7% anualizado, vindo em linha com as projeções do mercado.

Após as perdas de ontem, os preços do petróleo ensaiam recuperação, no dia de hoje. O produto tipo WTI, para março, é negociado a US$ 53,20/barril, com alta de 0,51%, no momento. O índice Geral de Commodity Bloomberg sobe 0,15%, com destaque para metais básicos (+0,25%).

No mercado doméstico, a Bovespa deve também iniciar os negócios esperando pelo pronunciamento de Janet Yellen às 13hs, para definir uma tendência. No câmbio, as operações devem refletir a decisão do Banco Central de rolar parte dos swaps de março, o que deve dar sustentação ao valor do dólar. Será divulgado, pelo IBGE, o resultado das vendas ao varejo em dezembro. O consenso do mercado indica queda de 2,0% na comparação mensal e -4,6% em relação a igual mês de 2015.

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