Hoje na Economia 14/03/2016

Hoje na Economia 14/03/2016

Edição 1474

14/03/2016

Mercados permanecem sendo estimulados pelas expectativas de maior liquidez provenientes dos principais bancos centrais, afastando os receios de uma possível recessão global ou mesmo de uma crise bancária. Após o Banco Central Europeu surpreender o mercado com medidas agressivas de expansão monetária, as atenções voltam-se às reuniões dos bancos centrais do Japão (BoJ) e do EUA (Fed), ocorrendo nesta semana.

Na Ásia, as ações dos bancos centrais estão dominando os sentimentos dos investidores, alimentando o apetite por ativos de risco. O índice regional MSCI Asia Pacific encerrou do dia com alta de 0,9%. No Japão, o índice Nikkei, referência da Bolsa de Tóquio, fechou a sessão desta segunda-feira em alta de 1,74%. Além do quadro de liquidez elevada, a recuperação dos preços do petróleo também foi outro fator de sustentação às ações. Na China, o índice Xangai Composto teve valorização de 1,75%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,17%, no dia de hoje.

No mercado americano, o índice futuro do S&P 500 opera com ligeira queda (-0,14%), no momento. O índice DXY, que segue o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, encontra-se em 96,373, com alta de 0,21%. A moeda comum europeia é cotada a US$ 1,1125, com perda de 0,29% frente à moeda americana. Frente ao iene, o dólar vale 113,60 ienes, valorizando-se 0,23%. No mercado de renda fixa, o juro do T-Bond de 10 anos situa-se em 1,964% ao ano, com recuo de 0,98%.

No mercado europeu, bolsas de ações operam em alta. O índice STOXX600 registra ganho de 0,64%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,44%; em Paris o CAC40 avança 0,31%; em Frankfurt o DAX tem valorização de 1,43%. Foi divulgada a produção industrial da zona do euro, que subiu 2,1% em janeiro, em relação ao mês anterior, superando as estimativas do mercado (1,7% MoM).

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 37,71/barril, com queda de 2,05%, no momento. Demais commodities também recuam: o índice geral de commodities da Bloomberg registra recuo de 0,45%, nesta manhã.

Mercados domésticos abrem repercutindo os sinais provenientes das manifestações das ruas ocorridas ontem em todo o país. A forte presença da população nas ruas, protestando contra o atual governo, reforça o cenário já comprado pelos mercados de mudança de governo. Nesse sentido, o movimento de queda do câmbio tende a permanecer, levando a especular sobre a possibilidade de o BC avaliar a redução das rolagens dos swaps cambiais. No mercado de renda fixa, as apostas em queda da Selic devem ganhar força, diante do recuo da inflação corrente e sinais adicionais de enfraquecimento da atividade econômica.

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