Hoje na Economia 14/04/2015

Hoje na Economia 14/04/2015

Edição 1253

14/04/2015

Mercados não mostram tendência clara, nesta manhã, operando entre altos e baixos, enquanto aguardam a agenda econômica americana, que entre novos dados e balanços empresariais, pode ajudar na definição do movimento de hoje.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific, que operou na maior parte do pregão em alta, terminou o dia com queda de 0,1%. Destaque de baixa na região ficou para o índice Hang Seng de Hong Kong, que fechou com queda de 1,62%, a maior deste ano. Na China, a bolsa de Xangai apurou valorização de 0,34%. No Japão, o índice Nikkei apurou variação de +0,02%. Prevaleceu um sentimento de cautela entre os investidores, que preferem esperar pelos resultados dos balanços de algumas das maiores empresas norte-americanas, que serão divulgados nos próximos dias. No mercado de câmbio, o dólar seguiu em baixa ante ao iene, pressionado pelo comentário de integrante do governo japonês, segundo o qual a moeda japonesa próxima de 120 por dólar está excessivamente desvalorizada, considerando-se a paridade do poder de compra. No momento, a moeda americana é negociada a 119,67 ienes, contra 120,12 ienes no final da tarde de ontem.

Na Europa, após uma abertura em alta, mercados passaram a operar no vermelho, refletindo a cautela dos investidores diante da forte valorização das ações nos últimos meses. O índice regional STOXX600 recua 0,19%, nesta manhã. Londres opera estável; Paris perde 0,40% e Frankfurt recua 0,42%. O euro troca de mãos a US$ 1,0560, no momento. Foi divulgada a produção industrial da zona do euro, que mostrou avanço de 1,1% em fevereiro ante janeiro, superando as expectativas do mercado (+0,3% MoM), reforçando o quadro mais positivo para a economia europeia neste ano.

Nos EUA, o índice futuro do S&P registra queda de 0,21%, no momento, com grandes expectativas sobre os balanços corporativos que serão conhecidos nesta semana, bem como sobre os novos dados sobre comércio varejista que serão divulgados hoje. As vendas no varejo devem ter aumentado 0,7% em março (-0,1% em fevereiro) na comparação mensal, segundo as projeções do mercado. O dólar registra leve alta sobre as demais moedas (índice DXY: +0,07%), enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 1,911% ao ano.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 52,45/barril, com alta de 1,02%, enquanto as demais commodities operam no vermelho, com destaque para metais básicos -0,88%; agrícolas -0,05% e metais preciosos -0,99%.

No mercado doméstico, sem perder de vista os indicadores econômicos que serão divulgados nos EUA, com poder de mexer com o dólar e, portanto, com os juros, o investidor deverá ficar atento aos avanços e recuos nas negociações que envolvem as MPs 664 e 665, que reduzem os benefícios trabalhistas. Para aprova-las, o governo deverá fazer algumas concessões às centrais sindicais e partidos da própria base aliada. Esse foi o consenso da reunião interna do governo, ocorrida ontem à noite, presidida pelo vice-presidente, Michel Temer, estreando na função de articulador político. Na agenda econômica, serão divulgados os dados sobre as vendas varejistas em fevereiro, que deverão mostrar alta de 0,2% MoM para o varejo restrito e -1,3% MoM para o varejo ampliado.

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