Hoje na Economia 14/05/2013

Hoje na Economia 14/05/2013

Edição 786

14/05/2013

Os negócios, nesta manhã, continuam sendo pautados pela expectativa crescente de que o Fed encerrará o programa de compra de ativos (QE) em algum momento ainda este ano. Charles Plosser, Fed da Filadélfia, voltou a afirmar sua convicção de que se deveria iniciar a retirada dos estímulos monetários da economia americana já na próxima reunião do Fomc, em junho.

Os reflexos dessa possibilidade se refletem em alta do juro pago pelo T-Bond de 10 anos, que flutua em torno de 1,906% ao ano, neste momento, enquanto a o dólar segue se valorizando frente às principais moedas. No mercado de ações, prevalece a cautela, com os índices futuros do S&P e D&J mostrando variações de -0,18% e -0,20%, respectivamente, sinalizando para um dia de correções para ao mercado acionário americano.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações opera com baixa de 0,33% no momento, enquanto se aguarda a divulgação do índice ZEW de confiança dos investidores, que em abril deve ter subido para 45,5 de 44,8 registrados em março, segundo as projeções do mercado. Já foi divulgado a produção industrial da zona do euro de março, que subiu 1,0% MoM dessazonalizado, batendo as projeções do mercado (0,5% MoM). O euro troca de mão por US$ 1,2974 nesta manhã, mantendo-se próximo da cotação de ontem à tarde (US$ 1,2978).

Na Ásia o índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com ganho de 0,2%. A bolsa japonesa fechou em queda, após movimento de realização de lucros, levando o Nikkei a apurar perda de 0,16% no pregão de hoje. A moeda japonesa é negociada a 101,59 ienes por dólar e 131,91 ienes por euro. Na China, acentuam-se temores de que o PIB no segundo trimestre deverá mostrar crescimento inferior ao fraco resultado dos primeiros três meses do ano (7,7% A/A). A bolsa de Xangai fechou em queda de 1,11%, enquanto Hong Kong apurou perda de 0,26%.

O pessimismo que envolve as expectativas em torno da economia chinesa afeta o mercado de commodities, cujo índice total recua 0,36% nesta manhã, com metais perdendo 1,49%, com destaque para forte queda do cobre. No mercado de petróleo, o produto WTI é negociado a US$ 95,01/barril, com desvalorização de 0,18%, no momento.

A Bovespa continuará sendo afetada pelo ambiente de incerteza que cerca os ativos de risco em geral, por conta das possibilidades de o Fed iniciar a redução do programa de estímulo monetário ainda este ano. Mercado deve permanecer volátil e com viés baixista. Essas mesmas preocupações estarão influenciando o mercado de câmbio e de juros. A persistência de um movimento de valorização do dólar traz implicações para a evolução da política monetária, garantindo elevada volatilidade para as cotações dos DIs futuros.

Superintendência de Economia
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