Hoje na Economia 14/07/2014

Hoje na Economia 14/07/2014

Edição 1069

14/07/2014

Mercados iniciam a semana em alta, aguardando uma agenda carregada de dados econômicos de grande peso na China, com destaque para o PIB do 2º trimestre, e nos Estados Unidos, onde cresce a expectativa de eventual mudança na sinalização do Fed sobre o curso futuro da política monetária americana.

Os temores sobre uma possível piora do sistema financeiro da zona do euro, em meio à crise envolvendo o Banco do Espírito Santo de Portugal, parecem terem se dissipado, no momento. As ações europeias, após as pesadas perdas da semana passada, retomam a trajetória de alta. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 registra valorização de 0,67%, nesta manhã. Principais praças também operam no azul: Londres +0,66%; Paris +0,59% e Frankfurt +0,76%.

O dólar mostra fracas oscilações frente às principais moedas, com investidor optando por manter uma postura cautelosa à espera do depoimento da presidente do Fed, Janet Yellen, no Congresso americano, na terça (Câmara) e na quarta-feira (Senado). Em relação ao euro, o dólar troca de mãos a US$ 1,3628, no momento, contra US$ 1,3610 de sexta-feira à tarde. No mercado de juros, o yield do T-Bond de 10 anos situa-se em 2,53% ao ano. Os futuros das principais bolsas americanas, S&P e D&J, operam em alta de 0,32% e 0,33%, respectivamente, no momento.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific encerrou o pregão do hoje com alta de 0,5%. No Japão, a bolsa de Tókio voltou a subir após cinco pregões consecutivos em queda. Ainda assim o volume de negócios foi pequeno, com o investidor preferindo esperar pela reunião de política monetária do banco central japonês, prevista para amanhã. O índice Nikkei fechou o dia com valorização de 0,88%. O dólar é cotado a 101,49 ienes, ante 101,34 ienes no encerramento da sessão de sexta-feira. Na China, expectativa de bons lucros empresariais no segundo trimestre levou o índice Xangai Composto a fechar com alta de 0,96%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou a sessão com ganho de 0,49%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 100,39/barril (-0,44% no momento), enquanto demais commodities, o destaque fica para alta dos metais (+0,18%) e agrícolas (+0,15%).

No mercado doméstico, as atenções voltam-se para a divulgação das pesquisas de opinião previstas para os próximos dias (Sensus e Datafolha), que poderão captar o impacto da Copa sobre o humor dos brasileiros, num momento em que o pessimismo com a economia volta a predominar. No mercado de juros, a reunião do Copom deverá ser um evento neutro, diante do consenso de manutenção da Selic e de que o Banco Central não irá sinalizar qualquer alteração a curto prazo.

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