Hoje na Economia 14/07/2015

Hoje na Economia 14/07/2015

Edição 1315

14/07/2015

As principais bolsas europeias abriram em baixa nesta manhã, com os investidores de olho no Parlamento grego, que deverá avaliar o pacote de ajuda financeira acertado entre a cúpula europeia e o primeiro ministro grego. Pesa também a reunião de política monetária do Banco Central Europeu, amanhã. O índice de ações STOXX600 registra queda de 0,26%; o FTSE100 de recua 0,33%; CAC40 de Paris perde 0,25% e o DAX de Frankfurt cai 0,51%. O euro troca de mãos a US$ 1,1035, com alta de 0,30%, no momento.

Nos Estados Unidos, o futuro do índice de ações S&P500 opera com ligeira queda no momento, sem definir um claro direcional. Hoje será divulgado o índice de vendas no varejo de junho. É esperado um aumento de 0,3% nas vendas no mês. Excluindo as vendas de automóveis, o faturamento do varejo deve ter subido 0,5% em junho (+1,0% em maio). No momento, o juro do T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,436%, enquanto o dólar recua 0,26% frente a uma cesta de moedas, reunidas no índice DXY.

Na Ásia prevaleceu certo otimismo após os líderes europeus terem chegado a um acordo para desbloquear novo financiamento à Grécia. O índice MCSI Asia Pacific encerrou o dia com alta de 0,70%. Destaque para a bolsa de Tókio, onde o índice Nikkei fechou o pregão com ganho de 1,47%. O dólar é negociado a 123,39 ienes, se valorizando ante a cotação de 123,08 de ontem à tarde. Na China, o índice Composto de Xangai apurou perda de 1,16%, a primeira queda em quatro dias de alta, em meio a forte volatilidade. A expectativa de que o PIB do 2º trimestre desacelerou para 6,8%- dado que será divulgado hoje à noite – alimenta a percepção de que o valor das ações se descolou dos fundamentos econômicos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com queda de 0,41%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI recua 1,99%, negociado a US$ 51,15/barril. A notícia que a produção de óleo do Irã voltará ao mercado, adicionando mais oferta a um mercado saturado, derruba os preços do produto, nesta manhã. Demais commodities, também recuam de forma geral, exceção das agrícolas que sobem 0,38%.

Ambiente internacional não muito favorável ao risco, temores de desaceleração mais aguda na China, derrubando as commodities, e petróleo em queda constituem um cenário desfavorável a Bovespa no dia de hoje. O real tende a apreciar, acompanhando o movimento de desvalorização do dólar frente às demais moedas. Esse movimento pode se alterar com a divulgação de dados fortes sobre o comércio varejista norte-americano. No mercado de juros, a fraqueza da economia deve ser confirmada pelas vendas do comércio de maio, que segundo o consenso, devem ter recuado 0,3% frente ao dado de abril (-0,4%).

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