Hoje na Economia 14/08/2013

Hoje na Economia 14/08/2013

Edição 850

14/08/2013

Após uma abertura em baixa, mercados europeus retomam trajetória de alta estimulada pelos dados divulgados sobre o PIB da Zona do Euro referente ao 2T13, que cresceu +0,3% T/T (projeção: +0,2%), deixando para trás seis trimestres consecutivos de queda. Esse resultado refletiu os maiores avanços das economias alemã e francesa no período (+0,7% e +0,3% T/T, respectivamente).

O euro foi pouco influenciado pelo dado do PIB europeu, registrando cotação de US$ 1,3245 no momento, contra US$ 1,3263 de ontem à tarde. No mercado de ações, o índice pan-europeu de ações registra alta de 0,12%, sendo que Londres opera em torno da estabilidade, enquanto Paris sobe 0,29% e Frankfurt +0,12%.

No mercado americano, os futuros das principais bolsas de ações operam em baixa, sinalizando para um dia em que esse mercado deverá devolver parte dos ganhos de ontem. Os futuros do S&P e D&J registram queda de -0,18% e -0,14%, respectivamente, nesta manhã. O dólar mostra baixas oscilações frente às demais moedas (dólar index: +0,01%), enquanto a Treasury de 10 anos remunera a 2,702% ao ano. Na agenda, atenção para as duas palestras que James Bullard do Fed de St Louis fará ao longo do dia (as 14h20 e 16h15). Ele é notório defensor da redução imediata dos estímulos monetários em vigor.

No mercado asiático, o índice MSCI Asia Pacific fechou com alta de 0,5%, mas com forte divergência entre os diversos mercados. Na China, a bolsa de Xangai encerrou o dia com queda de 0,29%, em um movimento típico de realização de lucros após dois pregões seguidos de ganhos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou ganho de 1,21%. Em Tókio, o índice Nikkei
contabilizou valorização de 1,32%, refletindo, principalmente, o fortalecimento do dólar, que se seguiu aos bons resultados econômicos divulgados ontem nos EUA. A moeda japonesa é negociada a 98,17 ienes por dólar nesta manhã, após ter atingido 98,46 ienes por dólar no fechamento da bolsa local.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 106,10/barril, com baixa de 0,73% no momento, devido à elevação dos estoques de combustíveis nos EUA. Demais commodities mostram comportamentos diversos: agrícolas recuam 0,37%, enquanto metais sobem 0,43%.

Mercado de ações brasileiro deve abrir de lado, abrindo espaço para alguma realização de lucros, enquanto aguarda melhor definição das bolsas americanas, principalmente, após as manifestações de membros do Fed aguardadas para hoje. No mercado de câmbio, o valor do dólar deve permanecer pressionado, podendo testar patamares acima de R$ 1,32/US$. A pressão do câmbio sobre a inflação e dados mais forte sobre as vendas do comércio de junho, que serão divulgados hoje, podem acirrar as apostas no viés conservador do Banco Central, pressionando a curva de juros a termo, principalmente nos vértices mais curtos.

Superintendência de Economia
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