Hoje na Economia 14/08/2015

Edição 1337

14/08/2015

Mercados operam entre altos e baixos, nesta manhã, sem um direcional definido.

Na Ásia, a contínua queda dos preços do petróleo compensou o efeito positivo da primeira apreciação da moeda chinesa após três dias de depreciações consecutivas. O índice MSCI Asia fechou com queda de 0,1%, acumulando perda de 2,0% na semana. Na China, a bolsa de Xangai fechou com alta de 0,27%, elevando o ganho acumulado na semana para 5,9%, impulsionada pela expectativa positiva de que um yuan mais desvalorizado reforçará o crescimento econômico. Já em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou o dia com perda de 0,12%. Em Tókio, bolsa local também encerrou o dia no vermelho. O índice Nikkei registrou queda de 0,37%. O dólar americano é negociado a 124,25 ienes, flutuando em torno do patamar observado ao longo da semana.

A Zona de Euro cresceu no 2º trimestre menos do que os analistas projetavam. O PIB da região subiu 0,3% ante o 1º trimestre (consenso: 0,4%), mantendo o crescimento em 1,2%, quando medido em bases anuais. O índice pan-europeu de ações STOXX600, que abriu em alta tentando-se recuperar após as quedas que se seguiram a desvalorização da moeda chinesa, mostra, agora, discreta queda. Em Londres, bolsa local sobe 0,07%, enquanto Paris e Frankfurt registram perdas de 0,19% e 0,05%, respectivamente. No mercado de câmbio, o euro é transacionado a US$ 1,1156, com discretas oscilações em torno desse patamar.

Nos Estados Unidos, o futuro do índice de ações S&P500 opera em queda de 0,22%, nesta manhã. O dólar recua frente às principais moedas (índice DXY: -0,13%, no momento); enquanto o yield da Treasury de 10 anos encontra-se em 2,169% ao ano. Hoje será divulgado o índice de confiança do consumidor, preliminar de agosto, que deve ficar em 93,5, pouco acima do dado fechado de julho (93,1).

No mercado de petróleo, os preços continuam em queda. O contrato futuro do óleo tipo WTI é negociado a US$ 41,97/barril, com queda de 0,64%, nesta manhã. Demais commodities também operam no vermelho, com destaque para metais básicos -0,45% e energéticas -1,09%.

Apesar da estabilização no mercado de câmbio chinês, as fortes quedas apresentadas pelas commodities nesta manhã, principalmente o petróleo, devem dar um tom negativo para o desempenho da Bovespa no dia de hoje. O dólar pode abrir em baixa ante o real, influenciado pelo cenário externo, onde o dólar mostra uma tendência de queda diante das principais moedas internacionais. No mercado de juros futuros, a agenda contempla a divulgação do IGP-10 de agosto, que deverá mostrar inflação de 0,49% no período, recuando ante 0,75% registrado em julho.