Hoje na Economia 14/09/2016

Hoje na Economia 14/09/2016

Edição 1602

14/09/2016

Instabilidade permanece como marca registrada desses últimos dias, fomentada por um cenário pleno de incertezas e fatores de risco. Após as fortes quedas das bolsas, taxas de câmbio e commodities, há boas chances de um movimento de recuperação no dia de hoje, apesar das incertezas que cercam o rumo futuro da política monetária americana.

Na Europa, o índice STOXX600 volta a operar no azul (+0,41%, no momento), após as fortes quedas dos últimos dias. As ações das mineradoras e relacionadas a petróleo puxam os índices para cima. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,63%, enquanto o DAX de Frankfurt registra ganho de 0,34%. Em Paris, o CAC40 opera em torno da estabilidade. O euro sobe para US$ 1,1223, contra US$ 1,1217 no fim da tarde de ontem. Foi divulgada a produção industrial da região do euro de julho, que caiu 1,1% ante o mês anterior, vindo ligeiramente abaixo do projetado pelos analistas (-1,0% MoM).

O dólar opera em queda nesta manhã, refletindo a recuperação das moedas das economias emergentes exportadoras, graças a valorização do petróleo e das demais commodities. O petróleo tipo WTI voltou a ser negociado acima de US$ 45,00/barril, enquanto o índice Geral de Commodity da Bloomberg sobe 0,33%. O índice DXY situa-se em 95,489, com queda de 0,15%. O juro pago pelo T-Bond devolve parte da alta de ontem, situando-se em 1,71% ao ano, com queda de 0,70%. O índice futuro de ações do S&P 500 opera com alta moderada (+0,10%), nesta manhã.

Na Ásia, mercados foram influenciados pelas incertezas em relação à política monetária do Banco do Japão (BoJ) e do Fed que, coincidentemente, se reúnem nos próximos dias 20 e 21. Rumores de que o BoJ irá reduzir as compras de bônus do governo (JGBs) mais longos e manter a taxa de -0,1% sobre as reservas bancárias excedentes pesaram sobre as bolsas japonesas. O índice Nikkei encerrou o pregão de hoje com queda de 0,69%. No mercado de moedas, o dólar é negociado a 102,70 ienes, contra 102,66 ienes de ontem à tarde. Na China, os novos empréstimos se recuperaram em agosto, atingindo 948,7 bilhões de yuans, superando a expectativa dos analistas de mercado. A base monetária evoluiu 11,4% em agosto, em termos anuais, acima da expansão de julho, que foi de 10,2%. No mercado acionário, o índice Composto de Xangai fechou com queda de 0,68%, enquanto o Hang Seng de Xangai perdeu 0,11%, no dia de hoje.

O mercado doméstico começa os negócios com o BC reduzindo a oferta de swap (5 mil contratos) no leilão de hoje, procurando suavizar a valorização do dólar, que superou a marca de R$ 3,30/US$. Com a recuperação do petróleo e da maioria das commodities, espera-se por apreciação do real ante a moeda americana e alta do Ibovespa, que pode acompanhar a valorização observada nos principais mercados acionários, nesta manhã.

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