Hoje na Economia – 14/09/2020

Hoje na Economia – 14/09/2020

Os mercados iniciam otimistas, esta segunda-feira, sinalizando a provável retomada da trajetória de valorização após as duras perdas da semana passada. Expectativas de negócios animadores no âmbito corporativo e notícias de que a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca retomou no Reino Unido a fase 3 de testes de sua vacina contra covid-19 alimentam o apetite para os ativos de maior risco.

Na Ásia, as bolsas fecharam mostrando expressivas valorizações no pregão de hoje diante das boas notícias sobre vacina contra a covid-19. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific registrou valorização de 0,90%. No Japão, o índice Nikkei teve ganho de 0,65%, refletindo a valorização dos papéis do setor de eletrônicos. Foi anunciado que Yoshihide Suga foi eleito como novo líder do Partido Liberal Democrata (PLD) do Japão, o que deve assegurar a sua indicação para disputar a eleição como sucessor do primeiro-ministro Shinzo Abe. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,57%; o Hang Seng teve alta de 0,56% em Hong Kong; o sul-coreano Kospi avançou 1,30% em Seul; o Taiex apurou ganho de 0,88% em Taiwan. O dólar é negociado a 106,04 ienes, de 106,15 ienes no final de sexta-feira.

Na Europa, bolsas operam mistas, com investidores cautelosos após as perdas dos últimos pregões. O índice intercontinental de ações STOXX600 apura queda modesta de 0,10% no momento. Em Paris, o CAC40 sobe discretos 0,05%; em Frankfurt o DAX tem queda moderada de 0,09%, enquanto em Londres, o FTSE100 registra perda de 0,28%. A produção industrial da zona do euro cresceu 4,1% em julho ante junho, reforçando o cenário de recuperação dos efeitos da pandemia de coronavírus, muito embora em ritmo mais fraco do que nos dois meses anteriores. O euro é negociado a US$ 1,1865, valorizando 0,16% nesta manhã.

No mercado americano, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se estável em 0,66% ao ano, enquanto o índice DXY do dólar situa-se em 93,10 pontos, com queda de 0,26%. Investidores operam com certa cautela à espera da reunião de política monetária do Fed (Fomc), nesta quarta-feira. O Fed deve manter a atual instância “dovish” de sua política monetária, reforçando a intenção de manter os juros nos atuais patamares por longo período de tempo. As notícias promissoras no campo da pesquisa sobre vacinas contra o coronavírus levam os índices futuros das bolsas de Nova York a operarem em alta expressiva, nesta manhã. O futuro do Dow Jones sobe 1,07%; S&P 500 avança 1,12%; Nasdaq tem ganho de 1,45%.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, em função de notícias de que a Líbia planeja retomar atividades petrolíferas, o que aumentaria a oferta da commodity. O contrato futuro do produto tipo WTI, para outubro, recua 0,96%, sendo negociado a US$ 36,97/barril, no momento.

A Bovespa deve abrir em alta, acompanhando a alta indicada pelos futuros da bolsa de Nova York, o que pode fazer com que o índice retorne aos 100 mil pontos. No mercado de câmbio, o recuo do dólar frente às principais moedas nesta manhã deve favorecer a permanência da taxa de câmbio nas proximidades de R$ 5,30/US$, ao menos na ausência de algum fato relevante. No mercado de DIs, os vencimentos mais curtos devem permanecer estáveis à espera da reunião do Copom nesta quarta-feira, enquanto os longos ficam à mercê das pressões oriundas das preocupações fiscais.

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