Hoje na Economia: 14/09/2022

Economia Internacional

Nos EUA, a inflação ao consumidor frustrou as expectativas de mercado, avançando 0,1% M/M em agosto, acima do esperado (variação de -0,1%), o que levou o índice acumulado em 12 meses ao patamar de 8,3% A/A. No núcleo que exclui preços de alimentos e energia, a surpresa altista foi ainda maior (0,6% M/M contra 0,3% esperado), puxada pela piora em serviços e aluguéis. A leitura é de um dado qualitativamente ruim, sugerindo processo inflacionário mais inercial, e, portanto, mais resiliente, que deve fomentar revisão para cima da precificação de juros nos EUA, com nova alta de 75 pb na próxima reunião do FOMC sendo caso base.

A produção industrial na Zona do Euro contraiu 2,3% M/M em julho ante expectativa de queda menos intensa, de 1,1% M/M, puxada pelas quedas em bens de capital e bens duráveis.
Hoje, a agenda global tende a ser pouco movimentada, tendo como destaque a inflação ao produtor nos EUA, que deve ter variação de -0,1% M/M.

Economia Nacional

O volume de serviços teve expansão acima da esperada em julho, avançando 1,1% M/M ante expectativa de 0,6% M/M, puxado pela alta nos serviços prestados às famílias, serviços de informação e comunicação e serviços de transportes. Na comparação interanual, os serviços registraram crescimento de 6,3%. No todo, o dado corrobora a visão de atividade ainda resiliente e o viés altista das projeções para o PIB deste ano.

Para hoje, destaque da agenda local é a divulgação da Pesquisa Mensal de Comércio de julho, na qual as vendas de varejo devem apresentar leve alta na margem de 0,1% M/M no conceito restrito, enquanto a expectativa para o ampliado é de queda de 0,1%.