Hoje na Economia 14/11/2017

Hoje na Economia 14/11/2017

Edição 1892

14/11/2017

Mercados de ações, moedas e bonds operam sem direcional claro, enquanto os investidores observam o encontro dos principais banqueiros centrais do mundo, que se reúnem em Frankfurt, em painel organizado pelo Banco Central Europeu, para se discutir os rumos das condições monetárias mundiais. Os investidores também mantém um olho nas tratativas, no Congresso americano, sobre a reforma tributária proposta pelo presidente Donald Trump.

Na Ásia, os mercados de ações fecharam em baixa, em virtude dos dados de atividade divulgados na China, mostrando desaceleração da economia chinesa. Investimento, vendas do comércio e produção industrial perderam força em outubro, alimentando cenários de um menor crescimento neste 4º trimestre em relação a expansão de 6,9% observada no trimestre anterior. O índice regional de ações, MSCI Asia Pacific perdeu 0,10%, nesta terça-feira. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou estável, o mesmo podendo ser dito quanto à moeda japonesa que mostrou discretas oscilações ao longo do pregão. No momento, o dólar é negociado a US$ 113,86 ienes de 113,59 de ontem à tarde. Na China, indicadores de atividade mais fracos do que o esperado derrubaram as bolsas locais. O índice Composto de Xangai fechou com queda de 0,53%. Em Hong Kong, o Hang Seng apurou perda de 0,10%. Em Seul, o índice Kospi perdeu 0,3%; em Taiwan o Taiex fechou com queda de 0,20%.

Na Europa, mercados de ações ignoraram o mau humor que tomou conta da Ásia. Enquanto aguardam pelo evento patrocinado pelo Banco Central Europeu, as bolsas europeias operam no azul. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra ganho de 0,12%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,15%; em Paris o CAC40 tem alta de 0,39%; em Frankfurt, o DAX avança 0,33%. O euro passou a operar próximo da máxima, cotado a US$ 1,1706, após a divulgação do PIB da Alemanha, que superou as expectativas. O PIB alemão no 3º trimestre cresceu 0,8% ante o trimestre anterior, superando as projeções do mercado (+0,6%).

Os índices futuros de ações das principais bolsas de Nova York abrem o dia sem direcional claro, com investidores esperando pelo discurso de Janet Yellen na reunião dos bancos centrais em Frankfurt e o desenrolar sobre a reforma tributária americana. No momento, Dow Jones sobe 0,06%; S&P 500 recua 0,05%; Nasdaq avança 0,08%. Os juros pagos pelas Treasuries sustentam os níveis alcançados ontem após o Secretário do Tesouro ter afirmado que a reforma tributária proposta pelo governo Trump é inegociável. No momento o yield do T-Bond de 10 anos situa-se em 2,410% ao ano de 2,400% de ontem à tarde.

Os contratos futuros de petróleo operam em leve baixa nesta manhã. O petróleo tipo WTI, para entrega em dezembro, é negociado a US$ 56,62/barril, com queda de 0,25%.

A Bovespa deve abrir os negócios repercutindo a divulgação do balanço da Petrobrás ontem à noite. Os investidores também estarão atentos aos próximos lances na arena política. A decisão tomada ontem pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), de deixar o cargo pode precipitar a reforma ministerial, necessária para acomodar as demandas da base aliada, visando garantir 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência. No mercado de câmbio deve prevalecer a cautela diante das incertezas sobre a reforma tributária nos EUA.

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