Hoje na Economia 15/01/2014

Hoje na Economia 15/01/2014

Edição 950

15/01/2014

A abertura em alta na maioria dos mercados aponta para um dia em que prevalecerá o apetite ao risco. Estimulam os investidores as perspectivas positivas que cercam a economia mundial, neste ano. O Banco Mundial elevou para 3,2% (2,4% em 2013) o crescimento do PIB global, com destaque para a expansão dos países avançados (5,3%) que compensarão a fraca recuperação das economias emergentes.

Repercute também sobre os investidores, as declarações favoráveis à redução do programa de compra de ativos efetuadas ontem por Charles Plosser e Richard Fisher, membros votantes do Fed neste ano. O dólar retoma a alta frente às principais moedas (dólar index: +0,29% no momento), enquanto o yield pago pela treasury de 10 anos subiu para 2,875% ao ano. No mercado de ações, os índices futuros do S&P e D&J registram altas de 0,16% e 0,21%, respectivamente, no momento. Na agenda, o Fed divulga o Livro Bege, ao passo que pelo lado das manifestações de integrantes do Fed, Charles Evans e Dennis Lockhart devem falar ao longo do dia.

Na Europa, as melhores perspectivas que cercam a economia global mantém o otimismo dos investidores, compensando a frustração com o menor crescimento do PIB alemão em 2013 (+0,4%) em relação ao esperado (0,5%). O índice pan-europeu de ações apura ganho de 0,49% no momento. Demais praças também operam no azul, com destaque para Londres +0,31%, Paris +0,51% e Frankfurt +0,82%. O euro recua diante da moeda americana, sendo cotado a US$ 1,3611 contra US$ 1,3680 de ontem à tarde.

Na Ásia, maioria das bolsas fechou em alta, estimulada pelas boas perspectivas que cercam a economia mundial em 2014. O índice MSCI Asia Pacific apurou ganho de 0,6% no dia. No Japão, o mercado acionário local voltou a operar no campo positivo após os bons números sobre o comércio varejista divulgados nos EUA. O otimismo com a economia americana levou o Nikkei a encerrar o pregão com valorização de 2,50%. A moeda japonesa voltou a se desvalorizar frente ao dólar. No momento é cotada a ¥104,35/US$ contra ¥104,02 de ontem à tarde. Na China, os dados sobre a expansão do crédito vieram em linha com as expectativas do mercado, não exercendo grandes influências no comportamento das bolsas locais. O índice Xangai Composto fechou com queda de 0,17%, ao passo que o índice Hang Seng apurou ganho de 0,49%.

No mercado de petróleo, a cotação do produto tipo WTI tem oscilado entre altos e baixos em função de rumores sobre o nível dos estoques de combustíveis nos EUA. No momento, é cotado a US$ 92,70/barril, com pequena alta de 0,12%. Demais commodities operam em baixa, com destaque para metais (-0,33%); agrícolas (-0,11%) e metais preciosos (-0,82%).

No Brasil, as atenções estarão voltadas para a reunião do Copom, um dos mais difíceis dos últimos anos. Não há consenso, embora seja majoritária a expectativa de alta de 50 pontos base, colocando a Selic em 10,50%. Um ajuste menor (0,25%) não está descartado. No mercado de câmbio, a valorização do dólar em termos globais no dia de hoje coloca pressões para a depreciação do real. No mercado de ações, a Bovespa poderá pegar carona no bom humor externo, podendo fechar o dia no azul.

Superintendência de Economia
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