Hoje na Economia 15/01/2015

Hoje na Economia 15/01/2015

Edição 1196

15/01/2015

Mercados de ações operam em alta nesta manhã, buscando recuperar parte do terreno perdido com as fortes quedas dos últimos dias. As commodities sobem, principalmente as metálicas puxadas pelo cobre, após a China ter divulgado que o crédito expandiu em dezembro em um ritmo maior do que o esperado pelo mercado. Petróleo continua em queda (WTI US$ 47,68/barril, -1,67% no momento) por conta de relatórios mostrando aumento da oferta pelos produtores americanos.

Os futuros das principais bolsas norte-americanas, S&P e D&J, registram ganhos de 0,63% e 0,61%, respectivamente, nesta manhã. O dólar avança contra as principais moedas, principalmente diante da moeda japonesa, à medida que diminui a busca por porto seguro. Dólar índex sobe 0,15%, enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos situa-se em 1,875% ao ano. Esse quadro reflete a expectativa de que o Fed deverá ser "paciente" com o início da alta dos juros, diante de um quadro de fracas pressões inflacionárias. Vale conferir a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI), que deve registrar inflação anual de 1,0% em dezembro, segundo o consenso do mercado, adiantando as baixas pressões inflacionárias para inflação ao consumidor, que será divulgada amanhã.

Na Europa, os mercados de ações também operam no azul. O índice STOXX600 registra alta de 0,94% neste momento. Londres sobe 0,79%; Paris ganha 1,16% e Frankfurt valoriza 1,09%. O euro troca de mãos a US$ 1,1709, recuando diante de US$ 1,1789 registrado ontem à tarde.

Na Ásia, o índice regional MSCI Asia Pacific fechou com alta de 0,7%. Destaque para a bolsa de Tókio, onde o Nikkei apurou valorização de 1,86%, beneficiado pelo fortalecimento do dólar frente à moeda japonesa e estabilidade dos preços do petróleo. O dólar é negociado a 117,48 ienes nesta manhã, contra 116,07 ienes de ontem no final do dia. Na China, a bolsa de Xangai fechou o pregão com alta de 3,54%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,99%.

A Bovespa pode mostrar alguma reação no dia de hoje, acompanhando a tendência de alta apresentada pelos futuros das bolsas americanas. No entanto, as oscilações nas cotações do petróleo, que parecem ainda não ter encontrado um piso, devem manter a volatilidade elevada. O dólar deve abrir em alta diante do real, em linha com a alta apresentada pela moeda americana, no momento. Quanto aos juros futuros, a divulgação do IBC-Br de novembro (-0,20% MoM e -1,50% YoY, segundo as projeções de mercado) não deve provocar oscilações significativa nas cotações, uma vez que já é consenso que predominou um fraco quadro de atividade econômica no último trimestre de 2014.

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