Hoje na Economia 15/04/2013

Hoje na Economia 15/04/2013

Edição 766

15/04/2013

Atividade econômica na China decepcionou e dá o tom pessimista aos negócios, nesta manhã. O PIB cresceu 7,7% no 1T13 (consenso 8%) contra 7,9% 4T12. A produção industrial expandiu-se 8,9% em março, ficando abaixo da média de 9,9% registrada no primeiro bimestre deste ano.

A perda de fôlego mostrada pela economia chinesa derrubou a cotações das principais commodities. O petróleo tipo WTI recuou para baixo de US$ 90 pela primeira vez no ano. Neste momento, é negociado a US$ 88,47/barril (-3,07%). Demais commodities perdem 2,10% no momento, sendo que as metálicas caem 3,18% e as agrícolas -0,74%.

Na Ásia, os mercados fecharam em queda sob os temores de que a economia da China esteja perdendo força, colocando em risco a claudicante recuperação da economia mundial. Em Xangai, a bolsa local perdeu 1,12%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng acusou perda de 1,43%, no pregão de hoje. No Japão, os fracos resultados chineses resultaram em busca de porto seguro, levando a apreciação da moeda japonesa. O dólar recuou para 97,81 ienes, contra 98,45 ienes no final da sexta-feira. O fortalecimento do iene e preocupações com a China levaram a bolsa de Tókio a encerrar o dia com forte queda: -1,55%.

Na Europa, as bolsas também operam no vermelho por conta do enfraquecimento da economia chinesa. O índice STOXX600 recua 1,20% nesta manhã, devolvendo boa parte do ganho de 1,8% acumulado na semana passada. Em Londres, o índice FT100 perde 1,29% no momento, seguido de -1,11% do CAC40 de Paris e -1,10% do DAX30 de Frankfurt. O euro é negociado a US$ 1,3064, recuando de US$ 1,3113, observado no final de sexta-feira.

Os futuros dos principais índices de bolsas norte-americanas, S&P e D&J seguem a tendência ditada pelos demais mercados, registrando quedas de 0,53% e 0,34%, respectivamente, no momento. O dólar flutua em torno da estabilidade ante as principais moedas, enquanto a treasury de 10 anos mantém juros próximos a 1,71% ao ano.

Para a Bovespa, em dia de vencimento de opções, espera-se por elevada volatilidade, mas o mau humor externo decorrente do enfraquecimento da economia chinesa e queda das cotações das principais commodities deve resultar em novas perdas para a bolsa brasileira. No mercado de câmbio, a aversão ao risco deve manter o real pressionado, com o dólar podendo ser negociado próximo do patamar de R$ 2,00. No mercado de renda fixa, os DIs futuros devem refletir a consolidação das apostas de alta da Selic já na reunião do Copom desta semana.

Superintendência de Economia
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