Hoje na Economia 15/05/2013

Hoje na Economia 15/05/2013

Edição 787

15/05/2013

Mercados operam sem um direcional definido, oscilando entre altos e baixos. Uma agenda carregada de indicadores sobre a economia americana poderá ajudar a definir a tendência para hoje. Pelo lado da atividade, será conhecida a produção industrial de abril, que deve ter recuado 0,2% MoM (+0,4% em março), segundo o consenso. O índice Empire State da atividade em NY também será observado. No campo da inflação, o índice de preços ao produtor continuará sinalizando deflação: em abril, o índice deve recuar o mesmo 0,6% observado em março, reduzindo a alta em doze meses para 0,8%. O seu núcleo deverá subir 0,1% MoM e 1,7% A/A. Esses dados não corroboram apostas na necessidade de pronta retirada dos estímulos monetários por parte do Fed. Por ora, os futuros dos índices S&P e D&J operam com discretas quedas: -0,07% e -0,01%, respectivamente. O dólar mantém seu movimento de valorização frente às principais moedas (dólar index: +0,32% no momento), enquanto o juro pago pela treasury de 10 anos mantém trajetória de alta (1,971% ao ano, no momento).

Na Europa, o quadro recessivo permanece. O PIB do 1º trimestre recuou 0,2% (consenso – 0,1%). A sexta queda seguida, tornando a atual recessão mais longa de que a causada pela crise 2008/2009. Sem surpresas, o número não está afetando o comportamento dos mercados da região, nesta manhã. O índice STOXX600 acusa avanço de 0,40% no momento, favorecido pelos últimos resultados corporativos divulgados. Em Londres o FTSE-100 cai 0,03%, seguido por altas de 0,18% em Paris e 0,10% pela bolsa de Frankfurt. O euro é negociado neste momento a US$ 1,2882 (-0,29%) recuando ante a cotação de US$ 1,2995 de ontem à tarde.

Na Ásia, a maioria das bolsas fechou em alta. O índice MSCI Asia Pacific contabilizou ganho de 0,6% no dia. A bolsa de Tókio, mais uma vez foi o destaque, motivada pela depreciação do iene, que está sendo negociado a 102,56 ienes por dólar, pouco acima da cotação observada ontem à tarde. O Nikkei apurou ganho de 2,29% no dia de hoje, com destaque para boa performance das grandes empresas exportadoras. Na China, a bolsa de Xangai registrou valorização de 0,36%, enquanto Hong Kong subiu 0,50%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 93,61/barril (-0,64%), o menor patamar das últimas duas semanas. Demais commodities também perdem: metálicas -1,21%, agrícolas -0,14% e metais preciosos -1,04%.

A Bovespa deve continuar operando sem forças para acompanhar o otimismo que impera nas bolsas internacionais. O câmbio permanece preso a forças contraditórias: valorização do dólar no exterior e o ingresso de fluxos estrangeiros. A taxa deve seguir flutuando em torno de R$ 2,00/US$. No mercado de DIs futuros, investidores devem monitorar os dados sobre as vendas do comércio varejista brasileiro em março, que segundo o consenso deve ter recuado 0,5% MoM e aumentado 3,6% ante março de 2012.

Superintendência de Economia
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