Hoje na Economia 15/05/2017

Hoje na Economia 15/05/2017

Edição 1764

15/05/2017

Mercados operam em alta moderada, não configurando um dia de aversão ao risco, apesar de novo teste de míssil realizado pela Coreia do Norte no fim de semana e do recente ataque cibernético que atingiu diversas regiões do globo.

Na Ásia, mercados fecharam majoritariamente em alta, nesta segunda-feira. Os mercados chineses ficaram no azul apesar de indicadores oficiais mostrarem que a produção industrial e vendas no varejo cresceram em ritmo menor em abril. Na comparação anual, a produção industrial chinesa teve expansão de 6,5% no mês passado, após avançar 7,6% em março, enquanto as vendas no varejo subiram 10,7% em abril, depois de exibirem ganho de 10,9% no mês anterior. O índice Xangai Composto subiu 0,22%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve alta de 0,86%. A bolsa de Tóquio fechou perto da estabilidade, após abertura em queda. O índice Nikkei teve baixa de apenas 0,07% na sessão de hoje. No mercado de moedas, o dólar é cotado a 113,47 ienes contra 113,30 ienes no fim da tarde de sexta-feira.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu STOXX600 opera com queda de 0,21%. Em Londres, o FTSE-100 tem valorização de 0,11%; em Paris o CAC40 recua 0,32%; em Frankfurt o DAX cai 0,26%. O euro troca de mãos a US$ 1,0949 de US$ 1,0929 no fim da tarde de sexta-feira.

No mercado americano, o juro do T-Bond de 10 anos recua para 2,324% ao ano de 2,328% no fim da tarde de sexta-feira. O dólar flutua próximo da estabilidade frente às principais moedas, segundo o índice DXY, enquanto os índices futuro do S&P500 e do Dow Jones operam com altas discretas: +0,02% e +0,09%, respectivamente.

No mercado de petróleo, os contratos futuros operam com fortes altas, nesta manhã, em reação a proposta da Arábia Saudita e da Rússia de estender os atuais cortes de produção para nove meses, até março de 2018. Originalmente, os atuais acordos para reduzir a produção vencem em junho próximo. O contrato futuro do WTI para entrega em junho é negociado a US$ 48,98/barril, com alta de 2,38%.

O movimento de alta nos preços do petróleo deve contrabalançar os dados econômicos decepcionantes divulgados na China e a tensão geopolítica na Coreia do Norte, o que deverá favorecer movimento de alta para a Bovespa no pregão de hoje. Na agenda econômica, será divulgado o IBC-Br de março que deve mostrar queda de 0,6% na comparação mensal. Atividade em queda e baixas taxas de inflação devem reforçar as apostas de que o Copom pode derrubar a Selic para 10% na reunião do próximo dia 31.

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