Hoje na Economia 15/06/2015

Hoje na Economia 15/06/2015

Edição 1295

15/06/2015

Há certo clima de aversão ao risco no ar, alimentado pelo impasse entre a Grécia e seus credores.

Na Europa, o índice STOXX600 registra queda de 1,10% nesta manhã, diante da suspensão do dialogo entre a Grécia a os representantes da Comissão Europeia. Em Londres, o índice FTSE10 recua 0,78%, enquanto o CAC40 de Paris perde 1,13% e o DAX de Frankfurt cai 1,42%. O euro perde valor ante ao dólar sendo negociado a US$ 1,1216, contra US$ 1,1269 do final de sexta-feira.

O índice futuro do S&P 500 opera com perda de 0,41%, guiado pela tendência de baixa na Europa, mas refletindo, também, a postura cautelosa dos investidores diante da reunião do Fomc que ocorre amanhã e quarta-feira. O índice DXY, que mede o valor da moeda americana diante de uma cesta de moedas, se valoriza 0,33% no momento, situando-se em 95,274 pontos. A Treasury de 10 anos remunera a 2,359% ao ano, ficando ligeiramente abaixo da taxa de 2,390% no final de sexta-feira.

Na Ásia, as bolsas locais fecharam majoritariamente em baixa, refletindo a preocupação com a crise grega. O índice MSCI Asia Pacific encerrou a sessão com queda de 0,5%. A bolsa de Tókio, com o foco voltado para a Grécia e para a reunião do Fed, fechou em ligeira baixa. O Nikkei apurou queda de 0,09%. A moeda americana é cotada a 123,60 ienes, se valorizando ante a cotação de 123,44 ienes observada no final de sexta-feira. Na China, o índice Composto de Xangai fechou com queda de 2,0%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 1,53%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI perde 1,38% nesta manhã, sendo negociado a US$ 59,11/barril. O índice total de commodities recua 1,08%, com destaque para metais básicos -1,84% e agrícolas -0,80%.

Cenário externo e ambiente político doméstico conturbado apontam para uma semana de muita instabilidade para os ativos brasileiros. A Bovespa deve operar em baixa no dia de hoje, acompanhando a tendência dos mercados externos. No câmbio, o dólar deve abrir em alta frente ao real, mas entradas de recursos podem atenuar a valorização da moeda americana, mantendo o câmbio flutuando em torno de R$ 3,10/US$. Na curva de juros, os diversos vencimentos devem se manter pressionados, ainda reflexo da ata do Copom, em que pese o quadro de fraqueza da atividade econômica.

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