Hoje na Economia 15/07/2014

Hoje na Economia 15/07/2014

Edição 1070

15/07/2014

Investidores iniciam as operações em compasso de espera. Aguardam o testemunho de Janet Yellen, chairwoman do Fed, no Senado. A avaliação que fará sobre a conjuntura econômica americana será analisada no sentido de dar base para as expectativas que buscam antecipar o início das altas dos juros no país. O consenso indica que Yellen deverá reforçar a tese de que a economia americana não pode, ainda, prescindir dos estímulos monetários, que o Fed deverá manter os juros em baixos patamares por longo período de tempo.

Os juros das Treasuries de 10 anos flutuam em torno de 2,53% ao ano, enquanto o dólar pouco oscila frente às principais moedas, nesta manhã. Além do discurso de Yellen, deve mexer com os mercados, os dados de vendas ao varejo referentes ao mês de junho, que segundo o consenso devem ter subido 0,6% na comparação mensal (0,3% em maio), em linha com o aumento da confiança do consumidor e melhora nas condições de trabalho. No mercado de ações, os índices futuros do S&P e D&J operam em baixa, registrando variações de -0,14% e -0,06%, respectivamente, no momento.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600 apresenta queda de 0,20%, no momento, refletindo, em parte, o recuo do índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha, que recuou para 27,1 em julho, ante 29,8 em junho, numa indicação de enfraquecimento da maior economia da zona do euro. Em Frankfurt, o índice DAX30 perde 0,52% no momento. Mesa tendência observada em Paris -0,54% e Londres -0,17%. O euro é cotado a US$ 1,3594, contra US$ 1,3620 no final da tarde de ontem.

Na Ásia, mercados fecharam em alta, com o índice MSCI Asia Pacific apurando ganho de 0,4%. Destaque para a bolsa de Tókio, onde o índice Nikkei encerrou o pregão com valorização de 0,64%. Esse desempenho refletiu um dólar mais forte e boa participação dos investidores estrangeiros. A moeda americana é negociada a 101,58 ienes nesta manhã, ante 101,39 na sessão de segunda-feira. Na China, os dados sobre oferta de moeda e concessão de empréstimos em junho surpreenderam positivamente, refletindo o esforço do governo em manter os estímulos à economia. O índice Shangai Composto fechou o dia com alta de 0,18%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong apurou valorização de 0,49%.

O preço do barril de petróleo tipo WTI recuou para o menor nível dos últimos dois meses, sendo negociado a US$ 100,5/barril, com queda de 0,40%, no momento. Demais commodities também operam no vermelho.

No Brasil, a expectativa de que novas pesquisas eleitorais continuem beneficiando os candidatos da oposição deve manter a Bovespa em alta, ignorando o quadro de baixa que predomina nas principais bolsas internacionais no dia de hoje. O mercado doméstico de juros futuros e o mercado de câmbio acompanharão a evolução dos acontecimentos internacionais, com destaque para o pronunciamento de Jante Yellen no Senado americano, na ausência de indicadores relevantes da economia brasileira.

Topo