Hoje na Economia – 15/07/2022

Hoje na Economia – 15/07/2022

Economia Internacional

O índice de inflação ao produtor nos EUA, divulgado ontem, veio acima das expectativas no índice geral (1,1% M/M ante 0,8% M/M), corroborando a visão de complexo panorama inflacionário.

Waller, do Fed, disse em discurso que seu caso base para a reunião do FOMC de julho é de alta de 75 pb, mas que pode defender um aperto de 100 pb caso dados do setor imobiliário e de vendas no varejo – que será divulgado hoje – mostrem tração da atividade econômica e persistência das pressões inflacionárias.

Na China, foram divulgados relevantes dados de atividade na madrugada. A taxa de variação do PIB do 2º trimestre, que ficou em 0,4%, frustrou as projeções de mercado que indicavam avanço de 1,2%, ainda refletindo os impactos das restrições de mobilidade no país em função da política de Covid-Zero. Os dados de produção industrial e investimentos em ativos fixos de junho vieram em linha com o esperado, enquanto as vendas no varejo superaram as expectativas (3,1% M/M vs. 0,3% estimado).

Para hoje, a agenda global contempla importantes dados nos EUA. Além da produção industrial de junho, serão divulgadas a pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, que se tornou importante indicador das expectativas de inflação para o FED e as vendas no varejo de junho, dado que ganhou peso adicional após a fala de Waller ontem.

Economia Nacional

No ambiente doméstico, a agenda econômica ontem ficou limitada à divulgação do IBC-Br de maio, que mostrou queda de 0,1% M/M na série com ajuste sazonal, pouco abaixo da alta de 0,05% esperada pelo mercado. Apesar da surpresa ligeiramente negativa, o dado não altera o viés altista das projeções de crescimento em 2022.

Mesmo com a agenda e o noticiário esvaziados, os mercados locais registraram perdas ontem, a reboque da queda de commodities, em especial o minério de ferro, associadas às incertezas do ambiente global.
Hoje a agenda segue pouco movimentada, sem maiores destaques, e a performance dos ativos domésticos deve permanecer atrelada aos mercados globais.

Topo