Hoje na Economia 15/09/2016

Hoje na Economia 15/09/2016

Edição 1603

15/09/2016

Investidores se retraem. Evitam riscos em meio às incertezas sobre a evolução da política monetária dos grandes bancos centrais. Preferem esperar pelas reuniões do Fed e do Banco do Japão (BoJ) na próxima semana, onde, se acredita, dificilmente virão alterações nas políticas adotadas por essas instituições.

O dólar começa esta manhã ganhando força frente às principais moedas, enquanto os preços das Treasuries recuam, levando o juro pago pelo T-Bond de 10 anos para 1,703% ao ano, com alta de 0,21%, no momento. Aguarda-se por diversos indicadores econômicos, envolvendo a produção industrial, consumo e inflação, que poderão dar indicações mais precisas sobre a dinâmica atual da economia norte-americana. O índice futuro de ações, S&P 500, opera com alta de 0,32%, nesta manhã.

Na Europa, enquanto se aguarda pela divulgação da decisão da reunião de política monetária do Banco da Inglaterra (consenso: manutenção do juro em 0,25%), bolsas locais operam em alta moderada. O índice de ações pan-europeu, STOXX600, registra ganho de 0,21%, no momento. O índice FTSE100 de Londres sobe 0,10%; o DAX de Frankfurt avança 0,19%; em Paris o CAC40 apresenta queda de 0,09%. O euro é negociado a US$ 1,1239, recuando frente à cotação de US$ 1,1250 de ontem à tarde.

Na Ásia, mercados de ações locais fecharam sem direção única. Prevaleceu os temores decorrentes das incertezas que antecedem as reuniões do Fed e BoJ, na semana que vem. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o pregão desta quinta-feira com queda de 0,30%. Em Tóquio, o índice Nikkei caiu pelo segundo pregão consecutivo, apurando desvalorização de 1,26%. O dólar é negociado a 102,41 ienes, permanecendo ligeiramente próximo do valor de 102,45 ienes observado ontem ao final da tarde. Na China, mercados locais permaneceram fechados por conta de feriado. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,63%.

No mercado de petróleo, o contrato futuro do produto tipo WTI para entrega em outubro é negociado a US$43,99/barril, com alta de 0,92%, nesta manhã. Líbia e Nigéria se preparam para normalizar suas produções nas próximas semanas, o que deverá aumentar a pressão baixista sobre os preços da commodity.

Os indicadores de atividade e inflação que serão divulgados (as 9h30) nos EUA também deverão mexer com a cotação do dólar no mercado doméstico, influenciando o comportamento dos juros futuros, principalmente os vértices mais longos da curva. Foi divulgado, pela FGV, o IGP-10 de setembro que mostrou inflação de 0,36% no mês (consenso 0,40%), ganhando força em relação ao mês de agosto, quando o índice mostrou deflação de 0,27%.

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