Hoje na Economia 15/10/2013

15/10/2013

Edição 893

Mercados financeiros abrem otimistas hoje pela manhã, acreditando que um acordo para resolver as questões fiscais americanas pode estar próximo. Ontem o líder dos democratas do Senado, Harry Reid, disse que um acordo estava próximo e fontes da imprensa disseram que esse acordo incluiria financiar o governo até jan/15 e aumentar o limite do teto da dívida até 7/fev.

As bolsas da Ásia tiveram alta hoje, reagindo a essa fala de Harry Reid. As bolsas da Indonésia, da Malásia e das Filipinas ficaram fechadas devido a feriado. O índice MSCI Ásia Pacífico teve alta de 0,4%, sendo que a bolsa de Xangai, na China, teve queda de 0,1% e o índice Nikkei225 do Japão teve alta de 0,26%. O iene está se depreciando diante do dólar, perdendo 0,04% e cotado a ¥/US$ 98,53.

Na Europa, as bolsas operam em alta. O índice de ações pan-europeu STOXX600 está subindo 0,82%, e o CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt têm ganhos de 0,67% e 0,81%, respectivamente. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,87% no momento. O euro está se desvalorizando diante do dólar, -0,50%, cotado a US$/€ 1,3494.

Nos EUA, hoje será divulgado o índice de manufatura do Fed de Nova Iorque, que deve mostrar leve melhora. A divulgação de dados pelos organismos federais ainda está interrompida devido à paralisação do governo federal. Os índices futuros abriram em alta pela manhã, com o S&P500 subindo 0,06% e o Dow Jones 0,15%. O índice DXY, que mede o valor do dólar contra as principais moedas, está com alta de 0,45%. A maior confiança nos EUA também resulta em alta nas taxas de juros futuras, com os juros de 10 anos subindo para 2,715% a.a..

Os preços de commodities hoje estão em queda. O índice UBS/Bloomberg recua 0,28%. O preço do petróleo tipo WTI cai 0,68%, com o barril valendo US$ 101,70.

No Brasil, hoje haverá a divulgação das vendas do comércio de agosto, para a qual o mercado espera alta de 0,2% M/M e a SulAmérica Investimentos alta de 0,7% M/M. Esse dado, junto com a melhora do humor no exterior, deve fazer os juros futuros subirem. A melhora das bolsas no exterior também deve contagiar a bolsa brasileira, que também deve ter alta. No mercado de câmbio, o real deve se desvalorizar diante do dólar, tanto pela queda dos preços de commodities quanto pela maior confiança na economia americana.

Superintendência de Economia
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