Hoje na Economia – 16/01/2023

Hoje na Economia – 16/01/2023

Economia Internacional

Na última sexta-feira, os preços de importação vieram acima do esperado nos EUA, registrando alta de 0,4% M/M ante expectativa mediana de queda de 0,9% M/M. O núcleo que exclui os preços de petróleo também surpreendeu para cima (0,8% M/M contra -0,3% M/M esperado), indicando inflação de importados mais pressionada do que o esperado em reflexo da depreciação do dólar frente a outras moedas. Mais tarde, o dado de inflação esperada da Universidade de Michigan mostrou queda de 4,4% para 4,0% no prazo de 1 ano e ligeira alta de 2,9% para 3,0% no prazo de 5 anos, na leitura prévia de janeiro. A confiança do consumidor veio acima da esperada (64,6 contra 60,7), com surpresa altista na situação corrente (68,6 vs. 60,0) e nas expectativas (62,0 vs. 59,0).

Na China, os preços de novas residências seguiram em queda em dezembro ao registrar redução de 0,25% M/M na margem. A taxa de juros para empréstimos de 1 ano foi mantida em 2,75%, em linha com o esperado pelos analistas.

Hoje a agenda internacional deve ser esvaziada em razão do feriado nos EUA. No overnight, será divulgada a bateria de dados de atividade referentes a dezembro, na China.

Economia Nacional

O Relatório Focus desta segunda-feira trouxe nova rodada de revisões altistas para a inflação prospectiva, cujas expectativas seguem desancorando na margem. O IPCA esperado para este ano subiu de 5,36% para 5,39%, ao passo que a projeção de 2025 aumentou de 3,3% para 3,5% e a de 2026 foi de 3,20% para 3,22%. Para 2024, o consenso manteve-se estável em 3,7%. Em termos de política monetária, houve revisão da Selic esperada para 2025, que saiu de 8,0% para 8,25%.

O IPC-S da segunda semana de janeiro avançou 0,49%, puxada pela alta de 1,45% do grupo de Educação, Leitura e Recreação.

Para hoje, o restante da agenda local conta com a divulgação do resultado semanal da balança comercial. Os mercados seguem atentos ao noticiário político, sem perder de vista a participação de Fernando Haddad no Fórum Econômico Mundial, em Davos, ao longo da semana.

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