Hoje na Economia 16/02/2017

Edição 1708

16/02/2017

Investidores mostram-se moderadamente otimistas, nesta manhã, levando as bolsas europeias e futuro das bolsas americanas a oscilarem entre altos e baixos, ao mesmo tempo em que o dólar recua frente às principais moedas e o petróleo volta a operar acima de US$ 53,0/barril.

No mercado americano, o yield da Treasury de 10 anos encontra-se em 2,479%, nesta manhã, registrando leve recuo após ter ficado ligeiramente acima de 2,50%, na tarde de ontem. O dólar devolveu parte dos ganhos dos últimos dias. O índice DXY voltou a situar-se em 100,8 pontos, após operar acima de 101 pontos a partir do testemunho de Janet Yellen no Senado, na terça-feira passada. A percepção de que o mercado de ações americano mostra valorização excessiva, pode abrir espaço para realização de lucros. O futuro do índice de ações S&P 500 opera com queda de 0,13%, nesta manhã, sinalizando para possível trégua após as fortes altas recentes.

Na Ásia, o mercado de ações não mostrou comportamento uniforme, na sessão desta quinta-feira, com importantes praças fechando no vermelho. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific fechou com alta de 0,40%. Em Tóquio, no entanto, o índice Nikkei apurou queda de 0,47%, por conta do fortalecimento do iene ante o dólar, fator que acabou pesando em ações do setor de eletrônicos. No momento, o dólar é negociado a US$ 113,62 ienes, ante 114,10 ienes de ontem à tarde. Na China, bolsas locais se recuperaram frente às perdas de ontem. Em Xangai, o índice Composto teve valorização de 0,52%, com destaque para as ações de mineradoras. O índice Hang Seng subiu 0,47%, em Hong Kong.

Na Europa, o dia parece sinalizar para uma pausa na trajetória de alta, que predominou nos últimos sete pregões. Nesta manhã, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com queda de 0,31%. Principais bolsas da região também registram perdas na abertura dos negócios: Londres, o FTSE100 recua 0,39%; em Paris, o CAC40 perde 0,26%; em Frankfurt, o DAX tem desvalorização de 0,19%. O euro é negociado a US$ 1,0638, contra US$ 1,0603 no fim da tarde de ontem.

No mercado de petróleo, após ser negociado sem direcional claro durante a sessão asiática, o contrato futuro para entrega em março do petróleo tipo WTI voltou a subir, sendo cotado a US$ 53,17/barril (+0,13%), no momento.

No mercado doméstico, poderemos assistir mais uma sessão em que o otimismo em relação a economia brasileira pode levar a cotação do dólar para baixo de R$ 3,00. A pressão de baixa é comandada pela percepção positiva sobre o ambiente doméstico, com enfraquecimento da inflação, andamento das reformas econômicas em meio a um quadro externo mais favorável ao risco, estimulando o fluxo de captações. Acrescente-se a provável rodada adicional de repatriação de recursos no curto prazo.