Hoje na Economia – 16/02/2023

Hoje na Economia – 16/02/2023

Economia Internacional

Ontem, os dados de atividade divulgados nos EUA vieram melhores do que o esperado, de forma geral. As vendas no varejo surpreenderam positivamente as expectativas de mercado, avançando 3,0% M/M em janeiro, ante 2,0% M/M esperado, com contribuição importante do setor de restaurantes, que subiu 7,2% M/M. Também houve surpresas altistas no núcleo (2,6% M/M contra 0,9% M/M esperado) e no grupo de controle (1,7% contra 1,0% M/M). O Empire Manufacturing, do Fed de NY, avançou de -32.9 para -5.8 em fevereiro, acima do esperado pelos analistas (-18,0) e em reflexo da melhora no componente de expectativas. Em relação ao mercado imobiliário, o índice NAHB de confiança do construtor para fevereiro ficou em 42, acima do esperado pelo mercado (37). Por outro lado, a produção industrial em janeiro manteve-se estável ao registrar variação de 0,0% M/M, frustrando a expectativa da mediana de mercado de alta de 0,5% M/M.

Na Zona do Euro, a presidente do ECB, Christine Lagarde, promoveu discurso ontem, no qual manteve a preocupação com a dinâmica inflacionária e sinalizou nova alta de 50 pb nas taxas referenciais na reunião de março, e que os passos seguintes seriam abordados a cada reunião.

Hoje a agenda internacional segue repleta de dados a serem divulgados nos EUA. Sairão a inflação ao produtor de janeiro, que deve ter avançado 0,4% M/M, os pedidos semanais de seguro-desemprego, a sondagem industrial do Fed da Filadélfia referente a fevereiro, as construções de novas residências e concessões de licenças para novas construções, em janeiro. Mester e Bullard, do Fed, discursam hoje.

Economia Nacional

No âmbito local, o ministro Fernando Haddad afirmou ontem que a apresentação do novo arcabouço fiscal deve ser antecipada para o mês de março.

O IBC-Br referente a dezembro, divulgado nesta manhã, registrou alta de 0,29% M/M, superior à esperada pelo consenso de mercado (0,10% M/M) e compatível com expansão de 1,42% na comparação interanual, depois da revisão do dado de novembro, de -0,55% M/M para -0,77% M/M.

Para hoje, o restante da agenda doméstica de dados permanece esvaziada, na medida em que ganha destaque a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que acontece a partir das 15h.

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