Hoje na Economia 16/05/2017

Hoje na Economia 16/05/2017

Edição 1765

16/05/2017

Os mercados, nesta manhã, não apresentam um direcional único como denominador. Nos mercados de câmbio, a divisa americana recua frente às principais moedas após a divulgação de reportagem que o presidente Donald Trump passou informações privilegiadas a um diplomata russo. O juros dos treasuries mostram recuo moderado.

O euro é negociado a US$ 1,1046, no momento, contra US$ 1,0977 no fim da tarde de ontem. Com a elevação da aversão ao risco, mercados de ações da região operam em sua maioria em queda. O índice pan-europeu, STOXX600, recua 0,27%; em Paris, o CAC40 cai 0,40%; em Frankfurt o DAX perde 0,62%. Em Londres, bolsas locais atuam na contramão: o índice FTSE100 tem valorização de 0,56%, no momento. Entre os indicadores econômicos divulgados, o PIB da zona do euro cresceu 0,5% no 1º trimestre ante os últimos três meses de 2016. Na comparação com igual trimestre de 2016, o PIB subiu 1,7%.

Entre os ativos americanos, o juro da Treasury de 10 anos encontra-se em 2,345% ao ano, ligeiramente acima do patamar observado ontem à tarde, enquanto o índice DXY recuou para 98,543% (-0,38%), refletindo o recuo do dólar frente às principais moedas. Os futuros das principais bolsas de ações americanas operam em torno da estabilidade, nesta manhã: Dow Jones +0,04%; S&P 500 -0,03%. Na agenda, a divulgação da produção industrial (consenso +0,4% MoM) e construção de novas casas (consenso +3,7% MoM), ambos referentes ao mês de abril.

Na Ásia, bolsas de ações fecharam em alta. O índice regional MSCI Asia Pacific apurou ganho de 0,2%, no pregão de hoje. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou com leve alta: índice Nikkei +0,25%, refletindo a escassez de catalisadores positivos que impulsionassem os negócios no mercado de ações. O dólar é cotado a 113,54 ienes, com ligeiro recuo ante o valor de 113,78 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto teve alta de 0,74%, enquanto o Hang Seng da bolsa de Hong Kong recuou 0,14%.

Os futuros de petróleo permanecem operando em alta nesta manhã, ainda em reação a proposta da Arábia Saudita e da Rússia em estender os atuais cortes na produção por nove meses, até março de 2018. O contrato futuro para entrega em junho do petróleo tipo WTI é negociado a US$ 49,01/barril, com alta de 0,31%, no momento.

O Banco Central do Brasil anunciou, ontem, a realização de leilão de swap cambial para junho. A operação deve efetuar a rolagem integral, equivalente a US$ 4,4 bilhões, devendo ampliar a pressão de baixa sobre a moeda americana, que ontem fechou pouco abaixo de R$ 3,11/US$. Mais um indício de que o BC pode acelerar a queda do juro no Copom deste mês. Na agenda, a FGV divulga o IGP-10 de maio, que deve mostrar deflação de -1,0% no mês, conforme a mediana das previsões do mercado.

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