Hoje na Economia 16/06/2017

Hoje na Economia 16/06/2017

Edição 1787

16/06/2017

A abertura dos mercados internacionais sugere um dia de alta, levando-se em conta que os índices futuros das bolsas dos Estados Unidos como da Europa registram valorizações, neste momento. Na mesma direção, dado o cenário de menor aversão ao risco, a moeda norte-americana se deprecia frente às demais moedas e as cotações das principais commodities estão em alta.

O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,170% ao ano, nesta manhã, após ter atingido 2,162% no final da tarde de quinta-feira em Nova York. O índice DXY, que acompanha o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, encontra-se em 97,340, com queda de 0,10%, no momento. Os índices futuros das principais bolsas de ações operam em alta: Dow Jones +0,15%; S&P 500 +0,12%. Na agenda econômica, destaque para a divulgação do indicador preliminar do sentimento do consumidor, calculado pela Universidade de Michigan para o mês de junho, que deverá ficar em 97,0 pontos segundo as projeções do mercado (97,1 em maio).

Na Europa, principais bolsas operam em alta, motivadas por notícias corporativas, principalmente relacionadas ao setor alimentício. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, sobe 0,66%, no momento, enquanto Londres avança 0,73%; Paris +0,82% e Frankfurt tem ganho de 0,42%. O euro é negociado a US$ 1,1175 subindo em relação à cotação de 1,1147 no final da tarde de ontem. A inflação ao consumidor da zona do euro ficou em 1,4% no acumulado de doze meses até maio, o núcleo do índice registrou inflação de 0,9%, nessa mesma métrica. Os números vieram em linha com as previsões do mercado.

As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta sexta-feira, mas a maioria delas conseguiu registrar altas. No Japão, o banco central japonês (BoJ) decidiu manter a política monetária expansionista, na reunião ocorrida hoje. Diante da expectativa de que o Fed manterá a estratégia de elevação gradual dos juros, a politica de juros baixos do BoJ tende a enfraquecer o iene frente ao dólar. Mercados de ações locais reagiram favoravelmente. O índice Nikkei fechou o pregão de hoje com alta de 0,56%. O dólar subiu para 111,32 ienes de 110,88 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto fechou em queda de 0,30%, após as autoridades chinesas terem prendido executivo de uma grande seguradora local. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com ganho de 0,24%, em pregão muito volátil.

Nesta manhã, os contratos futuros do petróleo operam em alta, mas ficando próximos das mínimas dos últimos seis meses, refletindo o quadro de excesso de oferta da commodity. O contrato futuro do petróleo tipo WTI para julho é negociado a US$ 44,71/barril, com valorização de 0,56%, no momento.

A decisão da Procuradoria Geral da República (PGR) de adiar a denúncia contra o presidente Michel Temer para o final do mês frustra os planos do governo de liquidar a questão antes do recesso parlamentar. Empurra a crise para o segundo semestre, quando o governo pretendia pautar a reforma da Previdência. Na área econômica, hoje o Banco Central divulga o índice de atividade econômica de abril (IBC-Br), que deverá registrar queda de 1,35% em relação a abril de 2016.

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