Hoje na Economia – 16/06/2023
Economia Internacional
Na Zona do Euro, a divulgação final da inflação ao consumidor em maio não foi revisada e veio em linha com a leitura prévia (0,0% M/M e 6,1% A/A), assim como o núcleo (5,3% A/A). Os custos de trabalho referentes ao 1° trimestre deste ano avançaram 5,0% T/T, desacelerando em relação ao dado anterior (5,6% T/T). Membros da ponta mais hawkish do ECB que discursaram no overnight mantiveram a sinalização de continuidade do ciclo de aperto monetário, indicando a necessidade de altas de juros após a reunião de julho.
Hoje a agenda global tem como destaque a divulgação preliminar da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan referente a junho, nos EUA. É esperada ligeira queda nas expectativas de inflação de 1 e 5 a 10 anos, que devem ir a 4,1% e 3,0%, respectivamente.
Economia Nacional
O IGP-10 registrou variação de -2,20% M/M em junho, levemente abaixo da estimativa mediana de mercado e compatível com deflação interanual de -6,31%. Os preços ao produtor aprofundaram-se em campo deflacionário, recuando -3,14% no mês, ante -2,25% em maio, na esteira das contribuições baixistas da soja, milho, diesel, minério de ferro e bovinos. Os produtos agropecuários caíram -4,22% M/M, enquanto os produtos industriais variaram -2,72% M/M. Os preços ao consumidor também recuaram em junho (-0,18% M/M), puxados pela variação negativa de Alimentação (-0,21% M/M) e de Transportes (-1,23% M/M). O INCC-10 teve alta de 1,19% M/M, pressionado pela alta nos preços de Mão de Obra (2,27% M/M).
O IBC-Br mostrou expansão de 0,56% M/M em abril, acima do esperado pelo consenso de mercado (0,15% M/M) e do dado anterior (-0,14% M/M). Na comparação interanual, o índice registrou variação de 3,31%.