Hoje na Economia – 16/07/2022

Hoje na Economia – 16/07/2022

Economia Internacional

Nos EUA, o índice geral do Empire Manufacturing do Fed de NY apresentou forte surpresa negativa, ficando em -31,3 ante expectativa de 5, desacelerando em relação ao dado anterior (11,1). Na composição do dado, o componente de expectativas para os próximos 6 meses manteve a tendência de queda, assim como as novas encomendas. Notícia positiva foi a manutenção da melhora no indicador de preços pagos. O índice de confiança dos construtores NAHB também veio abaixo do esperado (49 contra 55 estimado), e se soma ao conjunto de dados relativos ao setor imobiliário americano mais fracos que o esperado.
Na Zona do Euro, o índice Zew de expectativas econômicas ficou em -54,9, refletindo as incertezas associadas ao receio com a recessão global e com o risco energético. Na Alemanha, o Zew também veio em território negativo (-55,3), ante expectativa de -52,7.
Hoje, a agenda internacional tem como destaques os dados de produção industrial em julho, construção de novas casas e concessão de alvarás para construções, nos EUA.

Economia Nacional

O Relatório Focus, ontem, apontou nova revisão baixista para o IPCA deste ano, de 7,11% para 7,02%, incorporando as quedas nos preços dos combustíveis. A inflação de 2023 foi revisada marginalmente para cima, de 5,36% e 5,38%. Destaque negativo foi a elevação na projeção mediana do IPCA de 2024 na margem, que saiu de 3,30% para 3,41%. Em termos de crescimento, a previsão de alta do PIB neste ano saiu de 1,98% para 2%; e no ano que vem, de 0,4% para 0,41%. Para juros, não houve alterações nas projeções. A SELIC esperada para 2022 segue em 13,75%, e para 2023 em 11%.
O IBC-Br de junho, divulgado ontem pelo Banco Central, mostrou avanço de 0,69% M/M, compatível com expansão interanual de 3,1%, revertendo as quedas anteriores. O número positivo ajuda a corroborar as projeções de crescimento da atividade no 2º trimestre.
A Pesquisa IPEC, divulgada na noite de ontem, apontou diferença de 12 p.p. entre Lula e Bolsonaro no cenário estimulado de 1º turno, no qual possuem 44% e 32%, respectivamente, das intenções de voto.
O IPC-S da 2ª semana de agosto variou -1,28%, puxado, assim como nos últimos dados de inflação, pelas quedas nos preços administrados.
Para hoje, a agenda doméstica tende a ficar esvaziada.

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